O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, defendeu a necessidade de iniciativas de proteção e conservação ao meio ambiente como forma de desenvolver o país. Para ele, a estratégia não engessa a economia brasileira e, ao contrário, é um caminho viável para que o país possa crescer em bases socialmente justas, economicamente viáveis e ambientalmente corretas.
A declaração foi dada esta semana (21.02), em audiência concedida a representantes de instituições ligadas ao bioma Amazônia e que têm se dedicado a buscar estratégias de combate ao desmatamento na região sob a lógica da proteção combinada com o setor produtivo. Estavam presentes representantes do Instituto Socioambiental (ISA), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e Universidade Federal do Pará.
O grupo defende que a conservação ou uso sustentável da Amazônia será capaz de reduzir as emissões de gás carbônico e os índices de desmatamento, contribuindo para que o Brasil consiga cumprir com as metas assumidas no Acordo de Paris.
NOVAS FERRAMENTAS
As instituições estudam a criação de instrumentos e critérios capazes de viabilizar a escolha de áreas prioritárias para receber projetos ou iniciativas de conservação aliadas à compensação econômica, a partir de informações técnicas e científicas.
“Temos que pensar em todas as ações possíveis que possam ser aplicadas com alta urgência em áreas identificadas como sem conflitos para que possamos conter o desmatamento na Amazônia, oferecendo alternativas econômicas às comunidades e aos grupos mais vulneráveis que vivem dos produtos da floresta”, afirmou Sarney Filho.
Entre os participantes estavam Adriana Ramos, Sílvia Furtada e Milene Maia (do ISA); o diretor-executivo do IPAM, Paulo Moutinho; a pesquisadora Cláudia Ramos, da Universidade Federal do Pará, e o diretor do Departamento de Políticas em Mudança do Clima do ministério, Adriano Santhiago de Oliveira.
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