Eurico Jr na participa da luta “Anti-proibicionista” e defende legalização da produção e venda da maconha na “Voz do Brasil”
“Os grandes traficantes usam a comercialização da maconha para fazer uma captação de recursos. Com o lucro eles compram armas de grande calibre no exterior. Eles trazem também outras drogas que matam. Sem falar que quase 30% de todos os presos hoje do País são jovens pobres da periferia que foram presos comercializando entre 20 e 100 gramas de maconha,”afirma o Deputado Eurico Junior.
O Congresso Nacional analisa propostas de legalização da produção e venda da maconha. Tanto a Câmara dos Deputados, como o Senado Federal analisam proposta nesse sentido.
Autor da proposta apresentada na Câmara (PL 7187/14), o deputado Eurico Junior, do PV do Rio de Janeiro, afirmou que a intenção de seu projeto é abrir a discussão sobre o tema com todos os segmentos da sociedade, da comunidade científica à religiosa.
O deputado explicou que o projeto nasceu de um grupo de estudos formado pelo Partido Verde, que tem a luta pela legalização prevista em seu estatuto.
TV Câmara
Projeto trata da legalização da produção e venda de maconha – O parlamentar afirma que todos os países que legalizaram a maconha registraram queda no número de usuários. A proposta prevê limites para o plantio doméstico e também para a venda. Eurico Júnior disse que ao governo caberia esse controle. Essa seria a forma também de combater o crime organizado que se alimenta da venda ilegal da erva e liberar os recursos para aplicação em Saúde.
Ele disse que a legalização em 26 estados norte-americanos permitiram uma economia de mais de 6 bilhões de dólares em gastos com segurança pública. Para o parlamentar, a venda ilegal também arrasta jovens pobres para o crime.
“Os grandes traficantes usam a comercialização da maconha para fazer uma captação de recursos. Com o lucro eles compram armas de grande calibre no exterior. Eles trazem também outras drogas que matam. Sem falar que quase 30% de todos os presos hoje do País são jovens pobres da periferia que foram presos comercializando entre 20 e 100 gramas de maconha”
Mas para o deputado Osmar Terra, do PMDB do Rio Grande do Sul, a legalização da maconha é uma péssima ideia. Ele disse que é preciso limitar o consumo das drogas lícitas e não legalizar as ilícitas. Para Terra, só a falta de informação sobre os danos que a maconha pode causar justificam a defesa da liberalização.
“A maconha causa dependência, causa psicose e causa problemas graves de saúde a médio e longo prazo. Causa retardo mental. É uma doença crônica quando cria dependência, 50% dos adolescentes que usam maconha ficam dependentes. Quando eles ficam dependentes, muda o cérebro. Altera as conexões do cérebro, da memória, o controle da motivação da pessoa.”
A proposta que legaliza a produção e a venda da maconha será analisada pelas comissões da Câmara dos Deputados.
Foto – Eurico Jr na Marcha da Maconha Rio
Fonte: PV.RJ
Um debate nacional poderia determinar se a questão da liberação ou não do uso da erva canabis sativa, vulgarmente conhecida como ” maconha ” é assunto importante para a saúde ou se é também importante para a economia do país.
Na minha opinião pessoal de cidadão com direito democrático a livre expressão do pensamento, digo que o malefício de seu uso depende de quem usa.É obvio que jovens em fase de formação cerebral, não deveriam fazer uso desta substância,pois já está comprovado cientificamente pela área de medicina legal, que realmente afeta a cognição mental, pois até a idade de 22 anos, o corpo está em formação. Depois disto, tem dos 22 anos até os trinta, efeito do ócio provocado pelo efeito da erva, que age mais como calmante, estimulante do apetite alimentar e da desinibição sexual.É a época de formação do intelecto e da constituição familiar.Entetanto, após os 40 anos, com a vida estabelecida com renda suficiente para suprir a manutenção familiar, o uso será mais para aliviar o estresse da vida moderna, quando o cidadão precisa repousar, alimentar-se e manter a vida sexual de maneira a não ter de buscar fora da união familiar com o que já conquistou sem o uso da erva referida, pois esta substância é notório que cria a fantasia erótica que faz com que a companheira dele se torne sempre a fonte do prazer sexuale e esta leva à manutenção de uma vida saudável tanto no aspecto físico como mental, tornando desta forma, a existência familiar sustentável.Sou contra a apologia do uso da erva como forma a levar esta curiosidae para dar aos jovens oportunidade de usar ainda no periodo de formação do ser de forma integral.Mas, se depois de ter constituído um patrimônio afetivo, econômico, acho que ao se aposentar, o cidadão poderia usar a erva como entretenimento para não perder o ânimo e envelhecer e manter os prazeres da fantasia que o tempo com a idade, vai tornando o indivíduo sem opção para continuar com uma vida prazeirosa.Crei eu que a lei feita para controlar os consumidores deveria observar a aplicação da psicologia nestes casos.Mas a questão é plêmica e a decisão deveria ser feita através de um plebicito geral, já que existe muita oposição derivada das religiões e do moral social ultrapassado nestes tempos de busca da liberdade de ser…