Deputada sugeriu criação de Grupo de Trabalho especial para universalizar os serviços de água e esgoto no mundo.
A REDE DE SOLUÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (RSDS) DAS NAÇÕES UNIDAS aceitou a proposta da deputada Aspásia Camargo, membro da organização, de criar um GRUPO DE TRABALHO ESPECIAL PARA UNIVERSALIZAR OS SERVIÇOS DE SANEAMENTO EM PLANO MUNDIAL, e que seria adotado como prioridade para o pós-2015. Nessa data, a ONU conclui seus OBJETIVOS DO MILÊNIO QUE, no BRASIL, já foram atingidos, e inicia uma nova etapa com ênfase aos OBJETIVOS DA SUSTENTABILIDADE.
O tema será transversal e discutido pelos três grupos de trabalho da RSDS que se constituíram na reunião: métrica, resiliência e conectividade. Serão participantes do grupo Ricardo Young (UFRJ), Hélio de Almeida, do INEA, Marcio Santa Rosa, Yara Valverde, da Universidade Rural, e Rodrigo Medeiros, da Conservation International. “Outros especialistas poderão aderir. E as lideranças sociais interessadas serão muito bem-vindas”, convidou a deputada, que é presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa.
Aspásia Camargo, que acaba de concluir um relatório ” Radiografia do Saneamento no Estado do Rio de Janeiro” – e que abordou também o tema no plano nacional e internacional, propõe que os trabalhos do GT possam assessorar as Nações Unidas, definindo indicadores mais seguros, além de prazos e metas para universalizar o saneamento em nível mundial. A parlamentar explica que a insalubridade e a convivência diária com águas poluídas é uma das maiores ameaças à saúde da população, sobretudo das crianças, e o saneamento exige uma abordagem de desenvolvimento sustentável para ser mais rapidamente resolvido.
“Investir em infraestrutura movimenta a economia; e o combate à insalubridade é um desafio da agenda de inclusão social. Do ponto de vista ambiental, precisamos proteger a água que é um recurso de primeira necessidade e que nos garante qualidade de vida”, explicou.
Segundo ela, as águas dos oceanos e zonas costeiras, dos rios, bacias e lagoas, estão cada vez mais poluídas em função da presença crescente de esgoto – carente de coleta e de tratamento adequado nas moradias e nos estabelecimentos em geral.
“A falta de saneamento é um flagelo mundial e é o tema mais importante da agenda sócio-ambiental no plano global. Mas o mais importante é que a visão do desenvolvimento, afinal, emplacou. Depois de vinte anos, somos vitoriosos e posso dizer que valeu a pena o esforço de criar, em 1996, a primeira Comissão de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 21 Brasileira” disse a deputada Aspásia Camargo, que lançou a Comissão.
Os compromissos das Nações Unidas com a Rio+ 20 estão avançando. O ano I será 2015. Ou 2016?
Fonte :PV.RJ
Louvável a participaçãom da Aspásia Camargo em sua luta pelo que há de mais importante para o desenvolvimento humano e ambiental no país e no mundo.
Entretanto, não vejo como fazer para não eleger os políticos, principamente os governos do Rio de Janeiro, que são um mau exemplo, quando se vê as imagens da poluição da Baia da Guanabara e em São Paulo no concernente aos rios Pinheiros ( este uma latrina a céu aberto ) e o Tietê, este sendo consumidor de altíssimas verbas, mas nunca despoluído.O povão sem discernimento eleitoral sempre vota nos mesmos candidatos, pois a mídia é paga pelo poder dominante a manipular o eleitor sem noção do valor do voto, no sentido de eleger a pior casta nacional apodrecida ao longo de uma república repulsiva e levado a votar na mesmice, senão, como é que o país chegou ao ponto desta situação ambigua que se observa hoje?