Presidente PV/RR terá como bandeira o combate à corrupção e o aumento da punição na Lei da Ficha Limpa
O presidente estadual do Partido Verde em Roraima e pré-candidato a senador, Rudson Leite, assumirá uma cadeira no Senado Federal e vai lutar contra a corrupção. “Eu acho que a corrupção é o grande mal que afeta o Brasil. O [País] não consegue avançar porque as pessoas veem assim: Fulano é corrupto, ele roubou o Brasil. Por que eu tenho que pagar a conta?”, diz.
Leite é segundo suplente do senador Telmário Mota (PTB) e tomará posse dia cinco de junho. Uma das batalhas será fazer respeitar o artigo 57 da Constituição Federa que afeta tanto o Congresso quanto as Assembleias Legislativas. “[A lei] diz que não pode haver reeleição para o mesmo cargo dentro da mesma legislatura paras as mesas diretoras do Senado e da Câmara. Nos estados, os caras são eleitos para deputado aí se elegem pra mesa diretora e no mesmo dia fazem a reeleição“, explica.
Para as Assembleias Legislativas o presidente quer criar uma lei federal que abarque- as e impeça o mesmo político de se perpetuar na direção e facilitar o mau uso dos recursos públicos e propiciar a corrupção. “O orçamento da Assembleia é de mais ou menos oito por cento do orçamento do Estado, é muito dinheiro. Aí essa Assembleia começa a fazer atividades que não são da sua alçada. Ela tem que legislar e fiscalizar, [mas] começa a fazer atividades que são inerentes ao Executivo. Por quê? Porque é muito dinheiro e começa a fomentar a corrupção”, declara o presidente.
Outro ponto, será mudar de oito para 20 anos a penalidade na Lei Complementar nº 135, de 2010 (Lei da Ficha Limpa). “É uma punição que tira o político profissional. Se o cara tiver cinquenta [anos] e cometeu [improbidade], vai ficar até os setenta, se tiver quarenta vai ficar até sessenta. Então, oito anos é muito pouco, eu pretendo trabalhar pra mudar isso”, afirma Leite.
“Discutirei com a Executiva Nacional do PV a pauta prioritária de caráter nacional que o Partido considera urgente defender no Senado. Eu faço parte de um partido [que] a ética, a seriedade, o combate à corrupção é uma coisa permanente, eu sou do Partido Verde. E o PV é um dos poucos partidos que a gente vê que não está envolvido em corrupção. Isso me orgulha muito e eu vou me posicionar como alguém muito afinado com o PV”, finaliza o presidente do PV/RR.
Ascom PV