Após admitir que a reforma da Previdência pode não passar no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer disse que usará “toda a sua energia” para aprovar as mudanças.
Segundo o Ministério da Fazenda, sem a reforma, o governo terá de cortar despesas sociais e subir impostos. “Sem reforma, governo prevê paralisia e aumento de imposto”, informa o jornal O Globo na manchete.
O mercado reagiu mal à declaração do presidente Michel Temer sobre a possibilidade de derrota na reforma da Previdência. Segundo o jornal, técnicos da equipe econômica já cogitam negociar para excluir a Previdência do teto de gastos do governo.
Enquanto isso, deputados do Centrão – bloco formado por partidos como o PP, PR e PTB – deram ultimato a Temer e ameaçam obstruir votações caso o PSDB, que controla quatro ministérios, continue no governo.
Temer avalia a possibilidade de antecipar para janeiro a reforma ministerial prevista para abril, quando candidatos às eleições terão de deixar os cargos. “Centrão dá ultimato a Temer por reforma ministerial”, sublinha o Estado de S.Paulo.
No caso JBS, foi descoberto que o ex-procurador Marcello Miller tinha no seu e-mail um roteiro com orientações sobre como os executivos e advogados da empresa deveriam se portar para fechar acordo de delação com a Procuradoria Geral da República.
A mensagem foi revelada após a quebra do seu sigilo. O e-mail obtido pela Folha de S.Paulo é datado de 9 de março de 2017, dois dias após Joesley Batista gravar Temer no Jaburu. “Ex-procurador deu orientações à JBS, sugere mensagem”, revela o título principal do matutino.
Fonte: Blog do Matheus Leitão – G1