Categoria informou que não há motivo para o temor causado por boatos espalhados nas redes sociais
Sindicatos de caminhoneiros ouvidos pelo Estado de Minas neste domingo (2) afirmaram que não estão organizando uma nova greve da categoria e que não há motivo para o temor causado por boatos espalhados nas redes sociais.
“Até onde eu sei isso tudo é boato, ninguém do nosso grupo está organizando qualquer tipo de greve. Também estou recebendo esse tipo de notícia, mas, para mim elas são falsas”, afirma o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Minas Gerais, Antonio Vander Silva Reis.
Segundo ele, a Federação dos Caminhoneiros também não está envolvida. “Toda a situação está sendo negociada com o governo, agora basta a ANTT sotlar a nova tabela do frete corrigida, então não vejo motivo para greve até que saia essa tabela para alguém fazer isso”, disse.
Não vai ter greve
O presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de São Paulo, Claudinei Pelegrini, também negou o risco de paralisação. “Estou afirmando categoricamente para você que não vai ter greve. Isso aí são intervencionistas ainda tentando trazer pânico para o nosso país. Os caminhoneiros estão cientes de que o que foi negociado com este governo foi cumprido e que agora é esperar o próximo”, disse.
Clima ruim
O presidente do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, José Nathan, afirmou que o clima está ruim entre os motoristas e que não se pode garantir que não vai haver um novo movimento. De acordo com ele, o sindicato fez um documento para o governo há cerca de 90 dias encaminhando os pontos de reivindicação. “Mas é um governo de faz de contas, parece que quer que a coisa desande”, disse.
Nathan afirmou que o aumento do diesel veio na hora errada e que tem muito caminhoneiro revoltado, mas garantiu que o sindicato não está organizando nenhuma paralisação. “Pode ser que a turma decida parar sozinha, eles fazem movimento espontâneo”.
A União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) divulgou nota dizendo que há expectativa de um novo movimento, mas só depois do feriado de 7 de setembro. A entidade afirma que o governo não teria cumprido o prometido em relação ao preço do diesel.
Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
Fonte: Correio Braziliense