A Secretaria de Meio Ambiente de Osasco acaba de concluir a quarta etapa do projeto Agita Meio Ambiente (AMA) por meio de uma parceria com a PEI Escola Estadual José Geraldo Vieira. O projeto contemplou alunos do ensino médio e teve como tema central “Superando limites e plantando a vida”. Foram realizadas variadas ações, tais como visitas técnicas e aulas práticas de horticultura e jardinagem no Parque Chico Mendes, workshop “Descarte adequado dos resíduos tecnológicos de acordo com a PNRS”, etc.
Ao todo, participaram 40 alunos, sendo 9 desenvolvendo apresentação de dança e 2 professoras envolvidas diretamente. Todas as ações foram realizadas no período de 28 de abril à 18 de junho de 2016. O projeto AMA busca conscientizar estudantes da importância da preservação ambiental dentro e fora do ambiente escolar.
Para melhor compreensão sobre resíduos sólidos, os alunos participaram de uma demonstração do trabalho do Centro de Recuperação, Reciclagem e Recondicionamento de Computadores de Osasco (C3RCO) – Núcleo de Educação Ambiental do Parque Clóvis Assaf.
Professores e alunos também participaram de palestra sobre o Programa Biodiesel onde a escola se tornou um novo ponto de coleta do óleo de cozinha usado. As palestras foram ministradas com 15 salas de 45 alunos cada.
De acordo com Paulla Abreu, coordenadora do projeto, um grande piquenique no parque do Jardim das Flores marcou o encerramento das atividades. “No encerramento houve apresentação do grupo de dança Lendas da Dança, formado pelos estudantes. O mais importante é que deu para perceber que boa parte deles compreenderam a importância do projeto e, principalmente, a importância das boas práticas ambientais para a sociedade e para a natureza”.
“Houve a implantação de horta orgânica com a finalidade de melhorar o aspecto da escola e transformá-lo, além de um belo jardim, em um espaço de estudo sobre cultivo orgânico para utilização dos alunos e professores. Tudo isso é de grande valia, pois a presença de plantas no ambiente escolar é indispensável seja para a prática do ensino, seja para embelezar o ambiente local”, comentou Abreu.
Segundo a coordenadora, houve pouca resistência por parte do grupo de alunos para se envolver com o projeto e/ou se engajar nas ações propostas como identificar os tipos de solo e de tipos de plantas, preparar a terra e os canteiros, adubação, rega, conservação, colheita, etc.
Foi inserida a música e a dança dentro das atividades de educação ambiental do projeto para despertar o interesse do público jovem para a prática destas atividades dentro dos parques e espaços públicos de maneira consciente e pensando em temas que envolvam a temática ambiental como água, biodiversidade, preservação.
Sobre as dificuldades encontradas, Paulla Abreu sublinha a resistência de professores e diretores, em participar de maneira multidisciplinar. “Muitos alegam ser um trabalho extra. Há também certa dificuldade para a liberação dos alunos em atividades externas. O ideal é realizarmos uma reunião com a supervisão e a diretoria de ensino das escolas estaduais, para expor os objetivos da Sema e do projeto AMA, articulando uma parceria e, assim, podermos desenvolver muito mais ações dentro e fora da escola”.
“A educação ambiental, feita em escolas, é uma excelente ferramenta que impulsiona os alunos a construírem uma visão de sociedade ambientalmente correta. E mais, reforça o papel do estudante, enquanto cidadão, na mudança de pensamento, comportamento e comprometimento o desenvolvimento sustentável”, concluiu Paulla Abreu.
Fonte: PVOsasco