Em discurso durante a posse do novo presidente do TRF-2, o governador não falou sobre o caso, mas enalteceu a atuação das forças armadas na intervenção
O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse na noite desta segunda-feira (8) que não cabe a ele fazer juízo de valor sobre a ação de militares em Guadalupe, onde foram disparados 80 tiros contra um carro onde estava a família do músico Evaldo Rosa dos Santos, que acabou sendo morto.
“Não sou juiz da causa. Não estava no local. Não era a Polícia Militar. Quem tem que avaliar todos esses fatos é a administração militar. Não me cabe fazer juízo de valor e nem muito menos tecer qualquer crítica a respeito dos fatos. É preciso que a auditoria militar e a Justiça Militar e o Exército faça as devidas investigações. E eu confio nas instituições”, afirmou.
Witzel, que também é juiz, disse ainda que não interfere nas investigações nem da Polícia Civil e nem do Exército.
“O exército entendeu que a competência de apuração dos fatos é dele. Se a Justiça Militar entender que não, vai declinar a competência. O tema e todos os fatos estão afetos à jurisdição militar. Não me cabe interferir, me posicionar e nem fazer juízo de valor. A única coisa que queremos é que os fatos sejam esclarecidos. Temos instituições capazes de dar resposta à sociedade.”
O governador disse lamentar a morte do músico. Em seu discurso durante a posse do novo presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, Reis Friede, no Theatro Municipal, Witzel não falou sobre o caso. Apenas lembrou a atuação das forças armadas na intervenção e agradecendo aos militares:
“Dizer da importância que tem as forças armadas nosso país. A preservação da democracia certamente passa pela importância que damos aos nossos soldados”, disse ele no discurso.
Com informações do Globo
Fonte: Fórum