Estratégia é dividida em três fases: Vigilância, Monitoramento e Resposta.
O Governo do Rio de Janeiro elaborou um plano de emergência para o aparecimento de óleo de procedência não identificada em praias fluminenses. Na última quinta-feira, fragmentos do óleo que atinge o litoral do Nordeste chegaram ao Espírito Santo.
Divulgado nesta segunda-feira (11), o Plano de Emergência para o Surgimento de Óleo em Praias serve como um guia que define as ações necessárias para preparação e resposta ao surgimento de manchas no mar e em faixas de areia.
A estratégia do estado se divide em três etapas: Vigilância, Monitoramento e Resposta.
O plano de Vigilância é acionado caso haja alguma suspeita de que uma mancha possa chegar ao RJ. O passo seguinte, Monitoramento, consiste em vistorias rotineiras em praias, elaboração de relatórios, que incluem a avaliação periódica de praias.
Ainda durante o Monitoramento, o estado pode realizar patrulhamentos aéreo e marítimo, caso haja a possibilidade de determinar áreas que precisem ser observadas. Também é ativado um Comitê de Monitoramento, que passa a receber informações operacionais de fontes Municipais e Estaduais, servindo inclusive para apurar denúncias.
Na terceira e última etapa, a de Resposta, o estado já constatou existir óleo na costa e adota procedimentos para avaliar e tomar as medidas necessárias.
Um técnico ligado ao Instituto Estadual do Ambiente coordena e avalia o resultado das ações, podendo propor o tipo de limpeza a ser realizada. A recolha do óleo pode ser feita, por exemplo, de forma manual, com a assistência de máquinas, focada em manguezais ou marítima.