O cantor e compositor natural de Salvador (BA), Gilberto Gil, de 79 anos, foi eleito na tarde desta quinta-feira (11) por maioria absoluta à cadeira de número 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL) se tornando o mais novo imortal da Academia. Ele é o segundo negro a ter uma vaga na academia atualmente, o outro é o escritor e professor Domício Proença Filho, que foi presidente da academia em 2016 e 2017.
Gil expressa a alegria no twitter: “Muito feliz em ser eleito para a cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras. Obrigado a todos pela torcida e obrigado aos agora colegas de Academia pela escolha”
Esse não é o primeiro e nem último prêmio de nosso verde. Em 1999, foi nomeado “Artista pela Paz”, pela Unesco. Entre 1998 e 2019, recebeu 9 prêmios Grammys, segundo a sua página oficial. Já em 2001, Gil foi nomeado embaixador da ONU para agricultura e alimentação.
Em sua vida política, além de pertencer ao diretório nacional do Partido Verde, Gil foi eleito vereador em Salvador em 1988. Na época o seu mandato foi marcado pela defesa de causas ambientais, que continuam sendo prioridades na agenda do artista que é filiado ao Partido Verde/RJ. Como ministro da Cultura, entre 2002 e 2003, ele tentou mudar o “conceito de cultura no país”, como afirmou na época. Durante sua gestão, o orçamento para o setor aumentou de 0,2% para 0,5% do PIB.
Foi um dos principais expoentes do movimento tropicalista, responsável por uma revolução na música e na estética brasileira a partir dos anos 1960. O artista é celebrado por canções espalhadas por mais de 60 discos e possui canções marcantes na vida dos brasileiros como “Aquele Abraço”, “Refazenda”, “Domingo no Parque” e “A Novidade”.
O Partido Verde têm orgulho de sua trajetória!