
José Luiz de França Penna falou sobre ações do Partido Verde, sustentabilidade, respeito à diversidade e opções sexuais, agrotóxico, miséria e drogas. Em 2011, a sigla conquista 80 mil novos filiados.
O Partido Verde Osasco promoveu este mês na Câmara Municipal, o encerramento do “2º Ciclo de Formação Política”. O palestrante foi o Deputado Federal e presidente Nacional do PV, José Luiz de França Penna, que abordou temas como respeito à diversidade, código florestal, direitos humanos, agrotóxicos, miséria e combate às drogas.
Após contar sobre a trajetória do PV e de sua organização em todos os estados, Penna sublinhou que a sigla está organizada em todo o Brasil e deverá ter candidato a prefeito em muitas capitais. Em 2011, houve 80 mil novas filiações.
Em seguida, Penna falou sobre os direitos humanos e da necessidade de exigirmos os direitos naturais. Sobre as drogas, Penna citou algumas das ações propostas pela presidente Dilma Rousseff para enfrentar o crack e outras drogas que contarão com R$ 4 bilhões em investimentos até 2014.
“Há mais de vinte anos, o PV tem tentado colocar o tema drogas em debate no cenário político. Também outros temas como o aborto, que mata e esteriliza milhares de mulheres, além da pluralidade da variedade e opções sexuais. Devemos respeitar a diversidade”, proferiu o deputado.
Penna citou os venenos que vão para a mesa do cidadão, referindo-se aos agrotóxicos usados por muitos agricultores. “Isso é uma agressão ao meio ambiente e ainda coloca em risco a saúde humana. Há contaminação de alimentos, de rios e solos”.
O deputado citou os funcionamentos de usinas nucleares sem licenciamento ambiental. “Participei da Conferência Brasileira de Energia com o tema ‘Sustentabilidade Energética no Século XXI’. Nosso desafio é desenvolver novas formas de geração de energia, que é a eficiência energética. Será que o mundo não pode fazer opção por outra matriz energética?”, questionou Penna que defende a energia solar e eólica.
O deputado Luiz Penna também advertiu sobre as inversões de valores que a sociedade vem sofrendo e disse ser necessário haver um novo pacto social que inclua pessoas que ainda vivem na miséria. O Brasil, em sua avaliação, precisa pensar urgentemente em propostas que tragam soluções a curto e médio prazo, pois não dá mais pra se conviver com o nível de violência e com a desigualdade atuais.
O evento contou com a presença de dirigentes regionais e municipais da Bacia 6. Dentre eles, Carlos Marx Alves, vereador Claudio da Locadora (Osasco); vereador Geraldo Teotonio da Silva e Kárita Benitez (Jandira); Evangelista Azevedo Limas representando o vice-prefeito de Itapevi, Jaci Tadeu; Sandra Gama (Embu); Dr. Cássio Souto (Cotia); Romildo Mendes (Itapecerica da Serra). Também prestigiaram o evento representantes da sociedade civil organizada, empresários e mídia local.
Fonte : PV. SP
A palestra foi execelente e esclarecedora. Grande abraço e boas festas.
Alô Verdes, saímos da convenção como entramos, nada novo, precisamos pensar grande, o PV precisa mudar o foco das suas ações e de imediato trazer a periferia para sua mesa, não dá mais para usar uma sigla com potencial de poder e viver a reboque de partidos destituídos dos valores participativos, sabemos fazer, temos quadro científico, por que não ousar, o momento é agora ou caímos no lodo da igualdade partidária onde as políticas estão voltadas para o cciclo, corrupçãoxrevistas semanais e televisão, enquanto isso a periferia apaga os incêndios nas favelas e palafitas, assistamos o Vídeo Guajuviras da Cidade de Canoas/RS, onde a participação popular faz a diferença.
Concordo plenamente, com o José Carlos, é preciso inovar, é preciso, a meu ver, investir massivamente nos jovens, que representam não só o futuro do pais, mas também aqueles fadados a arcar com as consequência de más medidas adotadas no presente e das boas medidas ignoradas. Além de representar o maior percentual de eleitores no pais e maior população.
Cuidar do futuro não é só cuidar dos jovens mas sim cuidar do presente e de todos que vivem nele. O Brasil precisa, como um doente a beira do fim, de uma reforma política, e não são apenas políticas de ficha limpa que irão realizar tal missão emergencial, mas a saída de políticos já viciados pelo poder e sua corrupção. Se hoje o mercado de trabalho, antes tão conservador e dogmático, já sabe que o potencial do jovem é tão grande quanto o dos mais experientes, por que o cenário politico não? Vemos os mesmo lobos do mar atracados sobre as rochas que sustentam esta nação à décadas, cometendo as mesmas atrocidades . O jovem de hoje precisa se identificar com alguém, esse alguém muito dificilmente será alguma dessas figurinhas que vemos repetidas a cada eleição, alguém que realmente represente o melhor dessas novas gerações e não versões mirins de antigos mestres na arte da malandragem. O jovem brasileiro continua sofrendo da síndrome de vira lata como em um estado de vegetação, a cada ano perdemos jovens talentosos e inteligentes para outros países, por lá encontrarem maior respeito e oportunidade. Políticos de dinastia não se preocupam com oportunidades, pois eles e seus descendentes já a tem por garantido, uma herança eterna com ar de sucessão de familias nobres e corpo de nepotismo legal. Tenho 24 anos, sou um simples cozinheiro, mas venho pensando em ingressar na vida política, e gostaria de fazê- lo no PV desde que exista neste partido a real preocupação cem garantir futuro e inovar o presente.
* em garantir…