Líder do PV, Clodoaldo Magalhães, participou de reunião com Haddad e líderes da base aliada nesta segunda-feira (6)
O líder do Partido Verde, Clodoaldo Magalhães (PV/PE) participou no início da noite desta segunda-feira (6) de reunião convocada pela equipe econômica de Lula junto aos líderes da base aliada. Dentre os temas tratados, o ponto focal do encontro foi a Reforma Tributária que terá apoio do Partido Verde na Câmara dos Deputados.
Para o líder da legenda, a reunião foi bastante proveitosa em especial no que diz respeito a construção de um diálogo amplo com a sociedade e com diversos setores para que a reforma seja a mais plural e sensível o possível, especialmente para acabar com distorções na aplicação dos tributos no país.
“O grupo de trabalho terá o enorme desafio de conciliar todas as expectativas e consolidar um relatório equilibrado. Este é o desejo do ministro Haddad e do presidente Lula. Importante será também nossa missão de ampliar o apoiamento da base dentro da Casa. O PV será um interlocutor incansável, construindo pontes e entendimentos que levem a uma aprovação tranquila da matéria”, reforçou Clodoaldo.
A expectativa é que o relatório do GT seja apresentado ainda neste semestre. Nesta discussão, pontos como desoneração da folha, unificação de impostos e, inclusive, as alíquotas sobre combustíveis serão importantes pontos a serem avançados.
“Nosso desafio será o de encontrar um caminho possível entre uma agenda que prioriza certamente os interesses da população, com um vigoroso viés social, com um Congresso, de certa forma mais heterogêneo, que representa também interesses de grandes grupos econômicos. O resultado final certamente será excelente para o crescimento do país”, sinaliza Magalhães.
Para o vice-líder do governo pelo Partido Verde, deputado Bacelar (PV/BA), quem também participou da agenda, a reunião deixou cristalina a necessidade de garantir mudanças na lógica dos tributos do país. ” Nossa prioridade, juntamente com o presidente Lula é tornar o sistema tributário mais justos e menos desigual, estimulando a produtividade, os investimentos e o aumento de emprego e renda”, finaliza Bacelar.