Parlamentar tem sido voz ativa no colegiado contra legislações que ferem a proteção constitucional do Meio Ambiente
Durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça, o deputado Bacelar (PV/BA), aproveitou a ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta (5), para destacar a importância da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável.
O parlamentar criticou a flexibilização do licenciamento ambiental, a redução de áreas protegidas, a liberação de agrotóxicos e a flexibilização do Código Florestal, afirmando que essas medidas representam um risco para o meio ambiente e para as futuras gerações.
Bacelar defendeu a necessidade de ações mais efetivas para combater as mudanças climáticas e proteger os recursos naturais. Na ocasião, também cobrou maior transparência e participação da sociedade civil nos processos decisórios relacionados ao meio ambiente.
“É crucial reconhecer que essas catástrofes são resultado direto da falta de adaptação e combate às mudanças climáticas. Precisamos de um basta! Não podemos continuar explorando os recursos naturais de forma predatória. O futuro do nosso planeta depende das ações que tomarmos hoje.”, finaliza o deputado que também é relator da Comissão Especial de Transição Energética e Hidrogênio Verde, que visa ainda colaborar para a descarbonização da economia brasileira.
O parlamentar, reconhecido por defender pautas ambientais, também subiu a tribuna do plenário para alertar sobre as graves consequências da crise climática e criticou veemente alguns deputados Rio Grande do Sul que ainda “não reconhecem que o mundo vive uma crise climática”. Ele classificou os discursos, feitos anteriormente, como negacionistas e extremistas. “A tragédia do Rio Grande do Sul é ambiental, mas também é uma tragédia social e cultural. Destruíram as florestas e as matas. A ganância pela soja. E estamos hoje pagando esse grande preço. E parece que a lição não foi aprendida. Não foi aprendida” afirmou .
A desertificação de alguns estados também preocupa o deputado baiano. “Não são só as enchentes, há também a seca e a má utilização do solo que tem levado à desertificação. O nordeste brasileiro, principalmente a Bahia, correm perigo. Que fique aqui o alerta e o pedido de conscientização para a grave crise que o mundo enfrenta” concluiu.