Dois mil e dezoito é um ano de renovação para o país. Mais precisamente no dia 7 de outubro quando ocorrem às eleições. E também no dia 28 do mesmo mês em casos de segundo turno. Neste ano eleitoral estarão em disputa os cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal e estadual.
O voto é a forma pela qual todo cidadão pode escolher quem o representará na Administração Pública, na elaboração de leis e na aplicação do dinheiro público para melhoria do país, dos estados e dos municípios.
Somente o eleitor consciente pode reverter essa situação delicada em que o país enfrenta com caos na saúde, impostos altíssimos e falta de políticas públicas em todos os setores. A sonegação de impostos e distribuição de incentivos fiscais, por exemplo, para grandes empresas, são um dos principais meios de corrupção e quem paga no final das contas é a população, a classe mais baixa, mais desfavorecida.
Aplique a teoria do voto inteligente: elege o novo candidato ou não opte por aquele que já está no poder e nada fez pela população. O cidadão faz a sua parte através do voto. Se o candidato que foi eleito pelo povo e não demonstrou suas experiências, investiu, ou trouxe benefícios à população, na próxima eleição ele não deveria ser eleito.
Precisamos tentar fazer o máximo de renovação dentro do Congresso, das Assembleias Legislativas, no governo federal. Se a mudança não acontecer em um curto prazo, pelo menos o cidadão deu a sua contribuição. Voto é responsabilidade.
O que está acontecendo hoje é que o cargo político está virando plano de carreira de cargo e salário, passa de família, isso acontece porque deixamos. A responsabilidade de mudança é nossa. É um desafio hoje a primeira disputa eleitoral, o pré-candidato sair do nada para se eleger em um cargo de representação pública.
O que vemos hoje é a falta de representatividade em nossos governantes. De pessoas que saibam a realidade nos hospitais públicos, de lideranças sindicais, de servidores públicos eleitos. A população está cansada de campanha eleitoral em que o político aparece para pedir voto e depois desaparece.
Se levarmos um pouco desse contato mais próximo conseguimos humanizar e atender melhor a população. Acredito muito no poder do voto e tenho esperança de um futuro melhor. Podemos trabalhar defendendo um segmento, mas logo em seguida auxiliar em outros. Política não se faz com promessas, sim com atitudes.
Nedilson Maciel é formado em Administração de Empresa e pós-graduado em Auditoria e Perícia Ambiental, preside a Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos do Estado (FESSPMEMT) e pré-candidato a deputado federal por Mato Grosso pelo Partido Verde.
Fonte: VG News