Faleceu nesta quinta-feira, 03.05, em Porto Alegre, aos 88 anos, a dra. Hilda Zimmermann. Ambientalista, amiga e mãe política dos índios brasileiros da região sul – Kaingand, Xocleng, Xetá e Guarani, fundou, em 1980, a Associação Nacional de Apoio ao índio – ANAÍ, cuja a luta principal foi a devolução e a demarcação das terras indígenas. Os xavantes a chamavam de mãe Xavante e foi a pessoa que mais teve contato com o cacique e ex-deputado constituinte Mário Juruna, ajudando-o a publicar o livro “O Gravador do Juruna”.
Hilda foi uma das pioneiras do movimento ambientalista no Rio Grande do Sul, trabalhou ao lado de José Lutzemberg e fundou a Associação Gaucha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapam).
A dra. Hilda “morreu pobre, mas rica em ética e moral e realizou grandes movimentos sociais para defender os índios, a florestas da Amazônia e a Mata-Atlântica, as Baleias e as crianças pobres que merecem o melhor ambiente para se educarem e cuidar de nosso Brasil”, disse Álvaro Tucano, coordenador de políticas índigenas do Partido Verde, ao lamentar a perda defensora das políticas índigenas.