Eliseu Padilha e Moreira Franco foram denunciados nesta quinta pela PGR por organização criminosa. Em fevereiro, Temer havia dito que ministros denunciados seriam afastados dos cargos; relembre.
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Montagem mostra os ministros Eliseu Padilha (esq.) e Moreira Franco (dir) (Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini; Agência Brasil )
Padilha e Moreira foram denunciados por organização criminosa, assim como o presidente Michel Temer e outros peemedebistas, entre os quais os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, o ex-deputado Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e o ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Em fevereiro deste ano, em meio à crise que atingia o governo eo Congresso com as delações da Odebrecht, Temer convocou a imprensa para um pronunciamento no Palácio do Planalto no qual disse que ministros denunciados seriam afastados e os que se tornassem réus, demitidos.
“Se houver denúncia, o que significa um conjunto de provas eventualmente que possam conduzir a seu acolhimento, o ministro que estiver denunciado será afastado provisoriamente. Depois, se acolhida a denúncia e aí sim a pessoa, no caso o ministro, se transforme em réu – estou mencionando os casos da Lava Jato -, se transformando em réu, o afastamento é definitivo”, afirmou Temer à época (relembre no vídeo abaixo, a partir de 18seg).