O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PV-SP) defendeu há pouco o combate à corrupção em três frentes: a mudança na lei, a fiscalização e a conscientização popular. Segundo ele, não basta alterar a lei para enfrentar o problema, mas também punir exemplarmente “aqueles que conseguiram fazer os seus atos de desvios de recursos públicos que deveriam ser destinados a melhorar a vida dos mais pobres”.
Mendes Thame participa neste momento de comissão geral sobre o Projeto de Lei 4850/16, que estabelece dez medidas de combate à corrupção, a crimes contra o patrimônio público e ao enriquecimento ilícito de agentes públicos. O parlamentar é um dos deputados que sugeriram o debate.
Ainda segundo Mendes Thame, as pessoas precisam temer a legislação, a fim de deixar de delinquir. A terceira via seria a conscientização popular: “Estamos tentando mostrar para toda a população que a corrupção é um grande inibidor de crescimento”.
Citando dados de pesquisas feitas pela Fundação Getúlio Vargas, a pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o parlamentar apontou que R$ 80 bilhões são desviados por ano por corrupção no País. Já a Organização das Nações Unidas (ONU), continuou o deputado, mostra que no Brasil são desviados R$ 200 bilhões por ano.
Em mensagem enviada à comissão geral, o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, afirmou que o debate desta quarta-feira contribuirá para a construção de mudanças coletivas, voltadas a “todos os brasileiros que desejam o Brasil livre de corrupção”.
A comissão geral ocorre no Plenário Ulysses Guimarães.
Fonte: Agência Câmara