Na madrugada desta segunda-feira (22), o Complexo do Salgueiro, no Rio de Janeiro, sofreu uma chacina que culminou em oito mortes de moradores, os corpos foram retirados de um manguezal no bairro das Palmeiras pela própria comunidade.
Segundo portais de notícias, “os incidentes começaram na madrugada de sábado (20), quando o sargento Leandro Rumbelsperger da Silva, de 38 anos, do 7º BPM (São Gonçalo) foi atacado a tiros por criminosos durante um patrulhamento em Itaúna”.
Ainda de acordo com o G1, “Moradores das Palmeiras afirmaram que foi uma chacina. Os corpos eram enfileirados e cobertos por lençóis na Rua Pedro Anunciato da Cruz. “Os corpos estão todos jogados no mangue, com sinais de tortura. As pessoas, uma jogada por cima da outra. Estava com sinal totalmente de chacina mesmo”, relatou um.
De acordo com Rosa Miranda, secretária étnica racial do PV/RJ, “Mais uma vez a polícia não cumpre o seu papel de servir e proteger a população. Mais uma vez a PM RJ tem uma ação covarde e racista. Já que ninguém entra atirando e matando no condomínio de luxo na Barra da Tijuca na casa de miliciano, mesmo que este tenha um arsenal de armas.”
Para Doralice da Silva Cordeiro (PV-RJ), Secretária Nacional de Direitos Humanos e Diversidade, “ É muito triste o que está acontecendo. São muitas vidas vidas perdidas, muitas e muitas mães que choram e essas lágrimas ninguém vê. Agora a mãe da periferia chora todos os dias. E quando uma mãe da periferia chora, todas choram junto. Porque sabem que podem ser a próxima. É muito triste.”