Para a líder da Bancada do Partido Verde na Câmara Federal, deputada Leandre Dal Ponte (PV.PR), caso ocorra mesmo a votação, infelizmente, a Câmara estará prestando um desserviço à nação.
Às vésperas do prazo para promoção de mudanças no regramento das eleições e em plena semana de feriado prolongado (07 de setembro) e baixo quórum, a Reforma Política chega a pauta de votação do plenário e o debate sobre o tema se volta para duas Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/2003 e a 282/2016.
Os textos trazem questões polêmicas e que têm pulverizado os debates são eles a alteração do sistema eleitoral para o majoritário, o chamado “distritão”, já a partir de 2018, por meio do qual serão eleitos os mais votados nas eleições para o Poder Legislativo, à criação do Fundo de Financiamento da Democracia, com recursos previstos para 2018, na ordem de R$ 3,6 bilhões,
Ainda constam no documento, o fim das coligações partidárias para as eleições proporcionais, a criação de uma cláusula de desempenho para acesso a recursos do Fundo Partidário e ao horário gratuito de rádio e TV, entre outros destaques.
Para a líder da Bancada do Partido Verde na Câmara Federal, deputada Leandre Dal Ponte (PV.PR), caso ocorra mesmo a votação, infelizmente a Câmara estará prestando um desserviço à nação.
“Eu acho que devido à falta de quórum essa semana, não haverá votação. Ainda acho que o texto e avanços são insignificantes, acaba que quem tem mais condições continua sendo beneficiado no processo eleitoral. A meu ver prejudica o processo de escolha da nação. É necessário mais debate para evitar retrocessos.”, analisou Leandre sobre o clima político caso ocorra a votação esta semana.
DISTRITÃO – Em nota, a direção nacional do Partido Verde notificou seus parlamentares e dirigentes sobre o fechamento de questão contra a admissibilidade do sistema distrital puro (Distritão), posto em votação pela Câmara Federal.
Com apoio total da Direção Nacional, a líder do PV, deputada Leandre Dal Ponte (PV-PR), ao votar a matéria argumentou “que o sistema distrital puro (Distritão), ao invés de aproximar as pessoas através da participação política, desestimula a participação e aumenta as desigualdades, pois os eleitos tendem a sair das áreas mais populosas, prejudicando a representação de pequenas regiões.”
A bancada divulgou em agosto uma nota técnica em que analisa o projeto irá para a pauta do plenário e pode ser visto aqui.
Fonte : Camila Caetano para Secom/Partido Verde