Ex-marqueteiro de Dilma e do PT é um dos alvos da 23ª fase da operação, que também mira a Odebrecht e engenheiro. Investigadores apontam repasse não declarado de R$ 7 milhões a Santana no exterior
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (22) a 23ª fase da Operação Lava Jato. Entre os alvos da nova etapa, batizada de Acarajé, estão o publicitário baiano João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais de Dilma e Lula, e a empreiteira Odebrecht, também sediada na Bahia. Desde as 6h, os agentes da PF cumprem em três estados (Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo) 51 mandados: 38 de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, seis de prisão temporária e cinco de condução coercitiva.
Segundo a TV Globo, há mandado de prisão contra Santana, mas ele não foi preso por estar no exterior. Ainda de acordo com a reportagem do Bom Dia, Brasil, também há ordem de prisão contra o engenheiro Zwi Skornicki, que, segundo as investigações, operava propinas no esquema da Petrobras investigado pela Lava Jato. A PF também esteve no prédio da Odebrecht em São Paulo no início da manhã.
De acordo com os investigadores da Lava Jato, há indícios de que João Santana possui contas não declaradas no exterior e que recebeu, por meio delas, R$ 7 milhões da Odebrecht. O publicitário passou a ser investigado após policiais federais apreenderem na casa de Zwi Skornicki um manuscrito atribuído à mulher de João Santana indicando contas dele fora do país, conforme informou a revista Veja.
Fonte : Congresso em Foco