Para Vélez, que faz definições erradas sobre o período, o golpe foi constitucional e a ditadura foi um “regime democrático de força” O ministro enfatizou que é papel dos historiadores fazer essa revisão no texto e o papel do MEC é garantir e regular a distribuição dos livros e permitir que as crianças “possam ter a ideia verídica, real, do que foi a sua história”.
O Globo mostra a opinião de Carlos Fico, professor de história e pesquisador do período da ditadura, que classificou a fala do ministro como “lamentável”. “É um insulto à inteligência e uma afirmação da ignorância”, disse o professor.
O Globo lembra também que o presidente Jair Bolsonaro começa a articular a construção de uma base de apoio ao governo e vai se reunir nos próximos dias com pelo menos nove partidos que, juntos, somam 259 deputados e 53 senadores.
Somado ao apoio do PSL, a base teria 313 deputados e 57 senadores, número suficiente para aprovar mudanças constitucionais de interesse do governo. O matutino carioca ressalta que, além das conversas, o vice-presidente Hamilton Mourão chegou a oferecer cargos no Executivo em troca de apoio.
“A partir do momento em que esses partidos estejam concordando com o que o governo pretende fazer, é óbvio que eles vão ter algum tipo de participação, seja em cargos nos Estados, algum ministério ou algo do gênero”, afirmou o vice-presidente.
Segundo o matutino carioca, alguns presidentes de partidos fizeram uma conferência por telefone com o Planalto nesta quarta-feira (3) e se comprometeram a ouvir mais do que falar durante as reuniões com Bolsonaro. “Bolsonaro articula base de apoio com 9 partidos”, sublinha a manchete do Globo.
Em seu título principal, O Estado de S.Paulo destaca que Cuba, Venezuela e Moçambique possuem, juntos, uma dívida atrasada de R$ 2,3 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, caso o montante não seja pago, caberá ao governo brasileiro a responsabilidade de cobrir o rombo.