Até o final deste ano, comunidades de duas unidades de conservação federais no Amazonas receberão títulos de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU): as florestas nacionais de Humaitá e de Balata Tufarí, na BR-319. Os documentos serão entregues pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). A Concessão alia regularização das terras e apoio ao desenvolvimento local à preservação do patrimônio cultural e ambiental brasileiro.
No início de outubro, mais de duas mil famílias residentes em três unidades de conservação federais e oito estaduais no Amazonas já foram beneficiadas com o título que legitima o uso da terra.
Essa última ação garantiu o direito de acesso aos territórios tradicionais e o uso sustentável da terra pelas famílias residentes nas reservas extrativistas (Resex) Arapixi, em Boca do Acre; Médio Purus, entre os municípios de Lábrea, Pauini e Tapauá; Auati-Paraná, em Fonte Boa, além de Juma, Rio Gregório, Rio Uatumã, Rio Uacari, Rio Madeira, Piaguçu, Canumã e Canutama.
VALORIZAÇÃO
A regularização representa um apoio para a produção extrativista que segue processos totalmente diferenciados daqueles adotados na produção cultivada. “A atividade extrativista mantém a floresta em pé”, destacou o ministro, que busca em seu governo fortalecer o diálogo contínuo com o segmento.
Para a secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Juliana Simões, é importante valorizar a biodiversidade e os extrativistas que fazem uso da terra como maneira de conservá-la para esta e para as próximas gerações. “As pessoas só protegem aquilo que elas conhecem, usam e dão valor. Queremos combinar melhoria da qualidade de vida com melhoria de conservação das áreas”, afirma.
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