A Frente Parlamentar Ambientalista, a Fundação SOS Mata Atlântica e parceiros convidam para o café da manhã sobre a grave situação dos recursos hídricos e criação do “Comitê Gestor da Crise da Água no Brasil”. O evento, que reabre os trabalhos da Frente Parlamentar Ambientalista, ocorre nesta quarta-feira (04/02), às 8h30 na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). Confira os detalhes a seguir e não deixe de comparecer.
SERVIÇO
Data: 04/02/2015 (quarta-feira)
Horário: 8h30
Local: Restaurante do 10º andar, anexo IV da Câmara dos Deputados, Brasília/DF.
Convidados:
- Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin, Ministro do Superior Tribunal de Justiça;
- Fabio Feldmann, primeiro secretário-executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e Biodiversidade
- Carlos Nobre, climatologista, Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, integra o Painel de Alto Nível Para Sustentabilidade Global da ONU – Organização das Nações Unidas.
- Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica
A Frente Parlamentar Ambientalista tem como objetivo apoiar políticas públicas, programas e demais ações governamentais e não governamentais que promovam o desenvolvimento sustentável e está aberta a novas adesões. Saiba mais: www.frenteambientalista.com
A grave crise da água no Brasil
A grave crise hídrica que afeta as regiões sudeste e nordeste do país, com impactos sociais, econômicos e ambientais, impõe a urgente necessidade da criação, pela Frente Parlamentar Ambientalista, do “Comitê Gestor da Crise da Água no Brasil”.
O risco de que os reservatórios de água da região sudeste possam chegar ao nível zero, após a utilização dos chamados “volumes mortos” pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, coloca o país em alerta.
Especialistas apontam a relação entre o desmatamento e a escassez de água e alertam que a fragilização da Legislação Ambiental voltada à proteção das florestas e a recuperação de nascentes e mananciais, tende a agravar os impactos de eventos climáticos extremos, como enchentes, deslizamentos de encostas e secas intensas.
A poluição da água decorrente dos baixos índices de saneamento básico, que afeta mais de 70% dos grandes rios urbanos do país, aumenta a indisponibilidade em regiões metropolitanas e municípios de médio porte. E políticas públicas voltas a gestão integrada dos recursos hídricos e meio ambiente, regulação e governança, bem como instrumentos econômicos e de aprimoramento tecnológico, precisam ser fortalecidos.
Há poucos meses da COP 21 é preciso colocar a gestão da água e das florestas na agenda estratégica do país, para enfrentamento de impactos decorrentes de mudanças climáticas.
Fonte : Frente Parlamentar Ambientalista