Ele descreve sua trajetória política e aborda temas polêmicos de campanha como drogas, aborto e orientação sexual. Ao ser questionado sobre a descriminalização do aborto e a legalização das drogas, Eduardo Jorge disse que os demais presidenciáveis “não podem responder o que pensam. Isso é prejudicial. Em primeiro lugar, para eles, porque eles não se sentem bem em não refletir sua verdadeira posição”.
O candidato ressaltou ainda que o marketing eleitoral impede os políticos de dizerem a verdade aos seus eleitores. Segundo Eduardo Jorge os políticos fogem dos assuntos polêmicos “porque o marqueteiro está medindo quantos votos ganham e quantos perdem se falarem isso ou aquilo outro. Em segundo lugar, porque isso reforça opiniões que não contribuem para reduzir o sofrimento”, acrescentou.
Ainda sobre os pontos polêmicos de sua campanha, o entrevistado destacou que aproximadamente “70% da população é contra o aborto. É contra porque as lideranças políticas, que têm acesso às informações de saúde pública, não têm coragem de falar sobre isso. A liderança política tem de se expor, dizer o que pensa, mesmo que a população ainda não seja favorável”, concluiu.
Ao responder sobre o casamento gay, Eduardo Jorge questionou o entrevistador por que seria contra o casamento gay. “Fico pasmo. O que afeta minha vida, sua vida, o fato de um rapaz ir lá, casar com outro rapaz e viver tranquilamente, sem me prejudicar em nada?” Em seu plano de governo o candidato tem dito que no caso da liberdade de orientação sexual , o Partido Verde apoia o direito ao casamento de pessoas do mesmo sexo e quer que haja a criminalização da homofobia como já acontece com o racismo.
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Fonte : Campanha Eduardo Jorge 43 com/Revista Época