Em encontro em São Paulo, ministro de Minas e Energia disse que o Brasil precisa enfrentar o desafio de substituir 15 gigawatts em usinas térmicas ineficientes, caras e poluentes por novas formas de geração de energia. Evento foi realizado com o apoio da Rede Brasileira de Pacto Global.
Organizações que representam o setor privado nas discussões sobre mudanças climáticas – entre elas a Rede Brasileira do Pacto Global – se reuniram na quinta-feira (12) em São Paulo para o seminário “Implicações e oportunidades para o meio empresarial diante da nova INDC brasileira”, realizado pela Iniciativa Empresarial em Clima (IEC). Na oportunidade, foi discutido o potencial brasileiro no uso de energias renováveis, como a eólica e a solar. A intenção foi estabelecer formas proativas de participação do empresariado brasileiro na promoção de uma economia de baixo carbono.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que esteve no evento, disse que o Brasil precisa enfrentar o desafio de substituir 15 gigawatts em usinas térmicas ineficientes, caras e poluentes por novas formas de geração de energia. “O custo da eletricidade, o que inclui os processos de transmissão e distribuição, é o grande desafio. Ou seja, é preciso buscar uma maneira, especialmente por meio da tecnologia e da infraestrutura, de substitui-la por energias baratas e limpas, fazendo com que nosso mercado se torne mais competitivo”.
As Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas, conhecidas como INDC, determinam o que cada país pretende fazer para reduzir as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE). A meta anunciada em setembro pelo governo brasileiro na sede da ONU em Nova York é a redução de 37% das emissões até 2025.
O seminário se insere na preparação para a Cúpula do Clima da ONU em Paris e teve o apoio do British Council e realizado pela IEC, que reúne o Instituto Ethos, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o GVces, o CDP, a Rede Brasileira do Pacto Global e o Instituto Envolverde. (ONU Brasil/ #Envolverde)
* Publicado originalmente no site ONU Brasil.
Fonte: Envolverde