Com exatos 74 dias de mandato, o deputado federal Célio Studart (PV-CE) já apresentou 23 projetos sobre a causa animal na Câmara dos Deputados. Entre as medidas, estão a proibição do uso de carroças de tração animal em áreas urbanas e o agravamento de pena, incluindo prisão de até oito anos, para o crime de maus-tratos de animais.
Eleito vereador de Fortaleza em 2016, Célio chegou à Câmara após campanha marcada pelos discursos de proteção dos animais e combate à corrupção. A pauta anticorrupção, que motivou inclusive embates do então candidato com vereadores de Fortaleza – que ele chegou a chamar de “bandidos” –, acabou minimizada no mandato com foco maior à causa animal.
“Com muito orgulho e senso de responsabilidade, tenho a causa animal como uma das principais bandeiras da minha atuação. Há quem ainda não compreenda a importância deste tema e tente minimizá-lo, mas é sempre necessário chamar a atenção para um aspecto fundamental: esses seres vivos precisam de protetores dentro da política”, diz.
Causa animal
Além das 23 propostas envolvendo direitos de animais, Célio apresentou neste ano outros 51 projetos no Legislativo. Alguns de maior destaque são pela proibição do comércio de fogos de artifício barulhentos, da comercialização de animais em feiras, da utilização de animais em espetáculos circenses e da venda de animais pela internet.
Outras ações incluem ainda projeto que proíbe o uso de animais para testes de produtos, que obriga municípios de mais de 50 mil habitantes a possuírem unidades de castração e atendimento de animais e outro que tipifica como hediondo o crime de assassinato em série de animais. Além disso, Studart apresentou projeto que criou a Subcomissão Permanente de Defesa dos Direitos dos Animais na Câmara.
ERRAMOS: O POVO afirmou que o deputado Célio Studart apresentou 23 projetos em 100 dias. No entanto, os deputados federais eleitos em 2018 foram empossados no dia 1º de fevereiro de 2019, sexta-feira, às 10h, em sessão no Plenário Ulysses Guimarães. Portanto, Célio está no cargo a 74 dias.
Fonte: O Povo