Há muitos argumentos para ser contra e para ser favorável a redução da maioridade penal. Não vou lista-los aqui. Para mim que sou contrário sugiro uma visita no site ou facebook do Sou da Paz, grupo muito sério e estudioso com o qual me indentifico bastante.
O que eu quero comentar é o voto favorável na CCJ da Câmara Federal de um deputado PV.
Quando aceitei em fevereiro 2014 a tarefa de ser candidato PV a presidência revisitei os programas anteriores nacionais e internacionais do PV para compormos um programa para 2014. Neste tema verifiquei que havia uma resolução que recomendava a redução da maioridade penal. Sendo uma questão tão delicada fiz deixar bem claro no novo programa que nós seríamos contra a reduçao, pela manutenção da lei atual. Esta posição foi aprovada junto com todas outras orientações em junho 2014 na convenção nacional. A convenção aprovou este programa 2014 e a minha candidatura.
Foi isto que defendi nos debates, entrevistas, ato públicos, etc.
Este foi nosso programa 2014.
Para mim ele continua valendo. Não háprograma mais atual aprovado em convenção que o revogue total ou parcialmente.
Assim é uma quebra de confiança com as pessoas que nos apoiaram ou simpatizam com o PV votar de forma tão diametralmente oposta como fez o deputado PV na CCj.
Reafirmo a posição do programa PV 2014. Sou contra a redução.
Peço a direção nacional do que se pronuncie. Sou eu que estou certo, é o nosso programa PV 2014 que está certo ou é o deputado PV que votou pela redução que tem o apoio da direção Pv?
Estou muito seguro de nossa posição 2014 mesmo sabendo que pesquisas de opinião pública eventualmente apontem em outra direção. Sabemos como são volúveis e influenciáveis estas pesquisas. O que importa são os príncipios em se baseiam nossa convicção e se acreditamos neles devemos ter coragem de ser minoria e defende-los.
Nossos apoiadores, nossos críticos e eu mesmo desejamos saber qual será a orientação que será dada pela direção nacional Pv para os deputados nos próximos passos do processo de votação quando será apreciado o mérito da proposta na Comissão Especial e no Plenário da Câmara Federal.
Eduardo Jorge