“Fora Dilma” é pouco
Hoje o jornal Folha de São Paulo que ainda tinha alguma esperança em Dilma desistiu. (Ver editorial Folha 3/4/2016).
Eu que também tive alguma fé numa saída tipo Itamar/Dilma já tinha desistido dias antes. ( Ver aqui no facebook de 1/4/2016 “ Dilma namora com o abismo”).
Agora ficam as possibilidades mais dramáticas. Renúncia. Impedimento. TSE. Permanência esfarrapada até 2018.
Talvez por isto mesmo começa a surgir um clamor por uma coisa diferente. Uma solução constitucional que permita uma eleição geral. Geral, geral mesmo! Tipo xô Dilma, xô Temer, xô Cunha, xô Renan, xô Lula e xô todos os que são semelhantes a eles nos três níveis de governo federal/estadual/municipal, governistas ou oposicionistas.
É possível? É constitucional? É prudente? Ainda não tenho certeza, mas que se fosse constitucional seria bom, isto seria sim.
O que nós precisamos é mais do que um “sai Dilma”. É de um programa de emergência contra o desastre econômico/social/ambiental causado por Dilma/PT. E articulado com severas reformas políticas/econômicas/sociais/sindicais em médio prazo que permitam uma vida sustentável para a nação.
Quem sabe uma eleição geral agora poderia impulsionar um novo período de mais democracia e mais justiça social/ ambiental. Também geraria ambiente de esperança que nos ajudaria a suportar os inevitáveis sacrifícios que vão ser necessários para sair desta crise criada por Dilma/PT.
E as investigações em curso, logo perguntarão? Elas devem seguir seu ritmo e seus ritos próprios de uma justiça democrática que são diferentes do tempo econômico/social/político. Eles exigem apuração, acusação, defesa. Eles exigem discrição e equilíbrio. Não podem ser guiados por manchetes, gritos na rua ou no palácio. Quem quer justiça “a jato” deve olhar para as barbaridades da ditadura na China : prende em um dia, julga no outro e mete uma bala na nuca no terceiro dia. Aqui não! Xô qualquer tipo de autoritarismo, violência e ditadura.
Fonte : Fan Page Eduardo Jorge