Quando decretou, em 2014, estado de emergência nacional sobre seus níveis de poluição (e os efeitos que tais níveis teriam sobre o aquecimento global e o próprio futuro do planeta), o governo chinês levou a sério uma das mais evidentes e eficientes recomendações para se combater tais males: o reflorestamento. Assim, enquanto os EUA caminham em largos passos para trás em tal assunto (entre tantos outros) com o governo Trump, o governo chinês anunciou que plantará em 2018 uma floresta de 6,6 milhões de hectares – nada menos que praticamente o tamanho de toda a Irlanda.
O plano chinês visa ampliar de 21,7% de seu território coberto por florestas para 26% até 2030 – e não está medindo esforços para conquistar tal meta: nos últimos cinco anos foram mais de 82 bilhões de dólares gastos em esforços de reflorestamento, e o investimento seguirá pesado pelos próximos anos.
Para esse ano, serão plantadas florestas na província de Hebei, ao noroeste do pais, Qinghai, no platô tibetano, e no deserto de Hunshandake, no nordeste da região autônoma da Mongólia. Como um dos mais poluentes países do mundo – com um crescimento econômico intenso e uma imensa população – o compromisso chinês contra a poluição reconhece no reflorestamento uma de suas mais importantes armas, mas não para por aí: além de plantar uma Irlanda inteira de novas árvores, nos próximos cinco meses diversas fábricas e siderúrgicas serão fechadas ou terão suas atividades reduzidas.
Fonte: Hypeness