No Primeiro Plano, Lucélio Cartaxo encerra série de entrevistas com candidatos ao governo da Paraíba defendendo sentimento

Candidato do PV encerra rodada de entrevitas com candidatos ao Governo da Paraíba, no Primeiro Plano. Foto: TV Manaíra
Não adianta cimento sem sentimento. Esse é o lema de Lucélio Cartaxo, candidato ao governo da Paraíba pelo PV. Tocar as pessoas, humanizando o relato, é a estratégia da campanha.
Lucélio nunca exerceu um mandato eletivo, mas tem certa experiência com gestão. Passou pela CBTU, onde ficou na superintência por 11 anos, Companhia Docas Paraíba, presidiu o PT e o PSD em João Pessoa. Em 2014 disputou o Senado e teve mais de meio milhão de votos, mas não conseguiu se eleger.
Diz que, se eleito, não vai dividir a Paraíba entre quem apoia e não apoia o governo. Irmão do prefeito de João Pessoa, tem usado a gestão da capital como modelo que deve ser copiado para o restante do Estado, e cita a revitalização de áreas de vulnerabilidade como a Saturnino de Brito e do São José.
As políticas de combate às áreas de invasão e ao crescimento desordenado não são tão claras Na segurança pública, Lucélio defende o aumento do efetivo policial. Afirma que há uma déficit de mais de 50% de homens e que, chegando à chefia do Executivo da Paraíba, vai procurar melhorar esse número gradativamente.
Na área da saúde, a ideia do candidato é abrir um hospital de Trauma no sertão com o objetivo de desafogar o atendimento na capital e em Campina Grande. De acordo com Lucélio, a gestão vai ser dialogada com a participação efetiva de secretários e prefeitos para a melhoria dos serviços oferecidos.
Entre as demais propostas, destaque para a política tributária. Lucélio critica a alta carga de impostos na Paraíba. Promete rever as taxas para dar fôlego e oportunidade de crescimento ao pequeno empreendedor.
Para geração de emprego e renda, o candidato diz que a ideia é capacitar o jovem para o primeiro negócio, estimulando o empreendedorismo com a parceria do Banco Cidadão.
O primeiro desafio de Lucélio não está nas urnas, mas na propagação das ideias do Projeto. Não é só por ele se lançar ao cargo sem jamais ter cumprido um mandato eletivos. É também pelo PV ser um partido pequeno, sem fôlego para chegar em todos municípios do Estado. A coligação que ele construiu com a presença do PSDB, partido forte na região de Campina Grande, é uma forma de driblar essas limitações.
Fonte: OP9