O novo campus de Samambaia/DF do Instituto Federal de Brasília oferecerá cursos de Construção Civil, Controle Ambiental, Tecnologia de Móveis e Design de Produto
O deputado federal Professor Israel Batista PV/DF, visitou, ontem (27), o canteiro de obras do novo campus de Samambaia/DF do Instituto de Federal de Brasília (IFB). O local vai oferecer cursos profissionalizantes nas áreas de Construção Civil, Controle Ambiental, Tecnologia de Móveis e Design de Produto. “A Educação é a principal bandeira do mandato. Destinei emenda parlamentar no valor de R$ 12,4 milhões para que essa e outras obras sejam possíveis. Os câmpus de Taguatinga, Planaltina, Recanto das Emas e Estrutural também terão centros tecnológicos com o nosso aporte”, afirma.
Acompanhado pela reitora do IFB Brasília, Luciana Massukado, o deputado, que defende a educação profissionalizante, lembrou que a criação dos Institutos Federais é uma conquista e um divisor de águas para o Brasil. “Os IFs resgataram o prestígio do ensino técnico profissionalizante, investiram na qualificação de professores, interiorizaram a educação, garantiram ensino, pesquisa e extensão juntas, atendendo os arranjos produtivos regionais locais”, explica.
CORTE NA EDUCAÇÃO
O governo Bolsonaro quer cortar R$1,8 bi no orçamento dos Institutos Federais e Universidades, em 2021, via Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). Para denunciar o risco de corte, o deputado participou também, na noite desta segunda-feira, (26), do ato virtual Orçamento Justo Para Educação, organizado pela comunidade acadêmica do IFB e transmitido no canal do YouTube do Instituto
A queda no repasse comprometeria os resultados dos Institutos e inviabilizaria a sua manutenção. “Só aqui no DF isso significa R$ 7,1 milhões a menos para o próximo ano. Recursos que equivalem ao orçamento de três câmpus da Instituição. Em um momento em que o governo federal impõe sucessivos cortes à educação, é imprescindível que a gente dê as mãos para resistir”, defende o parlamentar.
MELHORES NOTAS
No DF, os IFBs estão em Brasília, Ceilândia, Estrutural, Gama, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião e Taguatinga. Destes, apenas o Campus Planaltina está situado em área rural. Eles oferecem cursos técnicos e superiores, entre tecnológicos, licenciaturas e bacharelado, além de especialização, mestrado, cursos de formação inicial e continuada.
Segundo o professor Israel, os IFs têm as melhores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). “Além das melhores avaliações de curso e notas de instituições”, diz. Divulgado no último dia 20, o resultado do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019 destacou o êxito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
Em uma escala de 1 a 5, 41% das instituições tiveram nota 4 e 11% conseguiram alcançar o conceito máximo. O Exame avalia o rendimento dos estudantes concluintes dos cursos de graduação de instituições públicas e privadas de todo o Brasil.
A Lei 11.892 que criou os Institutos Federais a partir de outras unidades educacionais federais, como Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), Escolas Agrotécnicas e Escolas Técnicas Federais foi sancionada em 2008. Os IFs foram criados com objetivo de estimular a educação tecnológica, com cursos de currículo técnico integrados ao ensino médio e cursos superiores de tecnologia, de engenharias e de licenciaturas em ciências física, química, matemática e biologia.