No cenário atual, as queimadas na Caatinga têm despertado grande preocupação não apenas entre ambientalistas, mas também entre os representantes políticos. O deputado federal Bacelar (PV/BA), comprometido com as questões ambientais, externou sua inquietação diante do aumento alarmante dos incêndios no Brasil, principalmente, da caatinga.
O bioma, exclusivamente brasileiro, tem sido duramente impactado pelas queimadas que ameaçam a diversidade biológica e afetam diretamente as comunidades locais. O ano de 2023 bateu recorde, com mais de 21,5 mil focos de calor. O índice é o mais alto desde 2010, quando o bioma teve 21,8 mil registros de incêndios. As informações são do sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Segundo o Inpe, a Bahia tem grandes núcleos de desertificação que estão aumentando com as queimadas. Pernambuco e Rio Grande do Norte também preocupam os especialistas. Por isso, Bacelar destaca a urgência em implementar medidas preventivas e promover a conscientização ambiental porque, para ele, essa é uma ameaça não apenas à biodiversidade, as também à qualidade de vida das pessoas que dependem desse ecossistema.
O parlamentar baiano afirma que é preciso criar programas de educação ambiental nas escolas, investimentos em tecnologias de monitoramento para identificação precoce de focos de incêndio e o fortalecimento das brigadas de combate a incêndios.
Bacelar também defende que a população desempenha um papel fundamental na preservação da Caatinga, principalmente, para denunciar atividades ilegais que contribuam para as queimadas. “As queimadas na Caatinga representam uma ameaça séria ao equilíbrio ambiental e à sustentabilidade da região. Além de causar perdas irreparáveis à flora e fauna locais, esses incêndios comprometem os recursos naturais essenciais para a subsistência das comunidades que dependem desse ecossistema único. Todos precisam estar engajados para garantir um futuro sustentável para a região e para o Brasil como um todo” concluiu.