Pelo menos 40 candidatos às prefeituras municipais e cerca de 350 em disputas para as Câmaras de Vereadores são a esperança do Partido Verde em se tornar uma das principais forças políticas de Mato Grosso. É o que ficou selado no dia anual de filiações, em evento no final de semana, no auditório da Escola Estadual Presidente Médici, quando a agremiação recebeu mais de 200 filiados.
A expectativa é de que o PV conquiste três ou quatro cadeiras na Câmara de Cuiabá e apresente desempenhe idêntico, na Câmara de Várzea Grande, em outubro de 2016. O presidente regional do Partido Verde, José Roberto Stopa, citou que, no pleito deste ano, pela primeira vez na história, a agremiação conquistou duas cadeiras na Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Foram eleitos pelo PV os deputados estaduais Wancley de Carvalho e Peri Taborelli.
“Quem deseja chegar ao poder, sem dúvida, necessita de fortalecer a ideia da representatividade parlamentar, de forma crescente e permanente”, afirmou Roberto Stopa. Existe a possibilidade de o PV até mesmo lançar candidato à Prefeitura de Cuiabá, em 2016, embora o pensamento majoritário seja de participar do projeto de reeleição do prefeito Mauro Mendes (PSB), caso ele decida pela candidatura. O PV faz parte do governo municipal e integra a base de sustentação, na Câmara Municipal, liderada pelo vereador Mário Nadaf (PV).
O encontro deste sábado, com cerca de 400 lideres, abriu uma série de seminários e reuniões partidários que o PV promoverá ao longo dos próximos meses, com a ideia de se fortalecer nas principais regiões do Estado. Existe o entendimento interno de que o PV foi um dos partidos que mais cresceram nos dois últimos anos, com representação das câmaras municipais e os deputados estaduais Wancley Carvalho e Peri Taborelli.
Atualmente, o PV possui quase 10.000 filiados em Mato Grosso e trabalha para chegar aos 25 mil até final de 2015, o que daria uma musculatura maior ao partido. O PV também deseja triplicar a presença das mulheres nos seus quadros.
A partir do próximo ano, o PV volta a fazer rodízios nas câmaras municipais, como forma interna de solidariedade e reconhecimento, dando oportunidades para que surjam no partido as possibilidades de novas idéias. “Os que conseguem se eleger devem atinar para o fato de que são eleitos mediante o cálculo de coeficiente e que todos os suplentes contribuem para o conjunto partidário de votos”, definiu Roberto Stopa.
Fonte : Olhar Direto