Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) apontam que o desmatamento observado na região amazônica teve um aumento de 30% em 2016. Esse número extremamente assustador deixa clara a importância da preservação do meio ambiente e da redução da exploração das florestas nativas.
Visando minimizar esse grave problema, os especialistas em mercado financeiro Thiago Campos e Gilberto Derze criaram a RADIX, empresa que tem como principal objetivo investir no plantio de florestas comerciais com foco no mogno e captação de recursos por meio de investimentos coletivos.
Além de trazer um bom retorno financeiro, este tipo de investimento garante benefícios associados ao plantio de árvores, tais como a preservação das florestas nativas e a contribuição para a redução do aquecimento global.
A RADIX entrou no mercado com o intuito de abrir as portas para os investidores de aplicações mais sustentáveis por meio da venda de cotas com uma grande expectativa de rendimento e retorno financeiro. Para Campos, esse investimento vai muito além das questões financeiras, já que permite que ele contribua com o meio ambiente e ainda seja remunerado por isso.
O projeto está sendo realizado por uma das maiores startups de equity crowdfunding do Brasil, a StartMeUp. Até o momento, a empresa plantou 30 hectares de Mogno Africano, somando 20 mil árvores e 20 mil toneladas de CO2 absorvidos da atmosfera.
O primeiro plantio foi executado em 2016, em Unaí (MG), onde foram plantados 10 hectares de árvores. O segundo foi em Campos Novos, Roraima, com a plantação de mais 20 hectares. Todo o processo realizado até o momento contou com a ajuda técnica do Instituo Brasileiro de Florestas (IBF), que forneceu desde as mudas até o manejo florestal.
Diante desses dados, podemos notar a importância desse processo também para a redução dos gases que causam o efeito estufa e o aquecimento global, além da recuperação das áreas degradadas pelo desmatamento.
Metas futuras RADIX
O objetivo da empresa é captar, até abril de 2018, R$ 240 mil para realizar o plantio de mais de 20 hectares de Mogno Africano. Entretanto, esse investimento florestal, por enquanto, é uma aplicação a longo prazo, devido os espécimes de mogno só atingirem seu ponto de corte em 18 anos.
Assim que o investimento é feito pelo indivíduo, ele adquire uma fração da floresta comercial e passa a receber um demonstrativo para que possa acompanhar as atividades e suas aplicações.
Fonte: Pensamento Verde