Parlamentar irá atuar na discussão sobre transição energética brasileira e enfrentamento das mudanças climáticas
O Deputado Clodoaldo Magalhães (PV/PE), líder do Partido Verde, integra agora a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS. Na Comissão, o parlamentar quer aprofundar o debate sobre a mudança da matriz energética brasileira, tema que pode colocar o país na dianteira dos avanços mundiais.
Cabe ao colegiado, análises e pareceres de matérias referentes ao meio ambiente, sejam eles no escopo da política nacional e do sistema de meio ambiente, bem como assuntos que tratem de fauna e flora nativa, impactos socioambientais e os direitos garantidos no artigo 225 da Constituição Federal.
“Estas discussões para o futuro que queremos precisam ser feitas hoje. E estamos preparados para ser condutores deste processo no Parlamento. A bancada do PV tem se mobilizado em torno desta agenda. Não estamos simplesmente falando de diversificação da matriz, estamos aqui mostrando as consequências graves que enfrentaremos caso não consigamos reverter situações graves que incidem em mudanças climáticas e aquecimento global”, comenta Clodoaldo.
A Comissão conta com quatro subcomissões, sendo elas a Subcomissão Permanente Defesa do Direito Animal, a Subcomissão Especial de Políticas Agroambientais e a Subcomissão especial destinada a estabelecer agendas positivas e convergentes entre os setores industriais, as entidades de classes e o Governo Federal.
“Teremos muitos desafios e interesses para equilibrar. A Comissão tem sido palco de inúmeros episódios de duros embates e se tornou uma das mais disputadas da casa, porque tem a cara também do novo governo Lula. Temos ali importantes discussões que precisam avançar como a questão da transição energética, investimentos em novos modelos econômicos e a preservação de nossos recursos naturais”, aponta Magalhães.
Segundo dados da Agência Internacional de Energia, órgão da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), até 2035 teremos um aumento significativo no consumo de energia global. Teremos redução do uso e da disponibilidade de fontes não renováveis, ao passo que aumentaremos a participação de fontes renováveis como eólica, bioenergia, energia hídrica e outras.
“Esta é uma tendência irreversível. Este é o futuro que estamos construindo e estou disposto a apresentar projetos e incentivar o cumprimento dos acordos internacionais, com o de Paris, que apresenta as reduções de emissões e um norte para que a transição energética, de fato, se concretize”, finaliza o líder.