Diferente das outras eleições, a Câmara de Diadema elegerá sua nova mesa diretora na próxima quinta-feira (20), com uma chapa única formada por representantes governistas e oposicionista. Conforme colocado por pessoas próximas ao Governo diademense, Rivelino Teixeira de Almeida, o Pretinho do Água Santa (DEM), será o novo líder da Casa para o biênio 2019/2020.
Além do democrata, também farão parte da nova composição da Câmara: o 1º vice-presidente Paulo Bezerra (PV); o 2º vice-presidente Josa Queiroz (PT); o 1º secretário Marcos Michels (PSB); o 2º secretário José Hudsomar Rodrigues Jardim, o Zé do Bloco (PV); e 3º secretário Dr. Albino Cardoso (PV). Diferente dos demais legislativos da região, em Diadema as chapas devem ser protocoladas até 48 horas antes do pleito interno, neste caso, o prazo acabou às 10h desta terça-feira (18).
Essa será a volta do PT à mesa diretora, algo que não ocorre desde o biênio 2013/2014, quando Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), presidiu o Legislativo. Para Queiroz, o fato do acordo entre os parlamentares “não acontecer na Prefeitura” fez com que a participação dos dois grupos da Casa fosse facilitado.
“Todos sabem que a relação nas Câmara muda a cada ano, mas desta vez houve um entendimento da importância da participação de todos. A questão é que todos agora precisam respeitar as instituições e isso significa separar as disputas eleitorais daquilo que acontece no Legislativo. Agora temos que trabalhar na unanimidade para essa chapa”, explicou o petista.
Até a semana passada, o vereador Cícero Antônio da Silva, o Cicinho (PRB), também pleiteava o comando da Câmara, mas sem um acordo interno, acabou não protocolando sua chapa, fato que acabou corroborando para que a chapa única fosse consolidada.
Presidência
Em relação ao nome de Pretinho do Água Santa, a escolha ocorreu durante as negociações para a escolha da primeira mesa diretora. No final de 2016, foi consolidada a ideia de que o prefeito Lauro Michels (PV) indicaria o nome do primeiro presidente, como ocorreu, no caso, Marcos Michels. E no segundo biênio, seria um nome indicado da base aliada formada pela chamada “bancada do Água Santa” formada por DEM e PPS.