Com menos recursos, reduziu a contratação de cabos eleitorais
A maioria dos candidatos a prefeito da Capital vai apostar em voluntários e militantes para divulgar suas propostas na cidade e nos bairros. Alguns pretendem contratar cabos eleitorais apenas na reta final de campanha. Eles alegam que a falta de recursos e mudanças nas regras da eleição, mudaram este cenário de contratações.
O candidato Marcos Trad (PSD) planeja contratar cabos eleitorais no começo do mês de setembro, em função dos recursos eleitorais de campanha. “Está muito difícil arrecadar dinheiro, até o momento não fizemos estas contratações, que vai depender das doações. Acredito que todo oscandidatos estão com dificuldades”, disse Antônio Lacerda, coordenador da campanha.
Já Athayde Nery (PPS) disse que só vai contratar na reta final da campanha e que neste momento conta com uma “brigada de voluntários”, nas visitas e ações na cidade. “Estamos em uma nova realidade, está se mudando a cultura da política, agora seguem os apoiadores, que se trata de uma adesão consciente às nossas propostas”, disse ele.
Rose Modesto, do PSDB, conta, por enquanto, com a maioria de pessoal voluntário na campanha, mas, a partir do mês que vem, a intenção é contratar, afirmou o ex-secretário de Administração, Carlos Alberto Assis, um dos coordenadores da campanha. Até agora, seriam 800 voluntários e 20 que recebem para fazer propaganda.
Já o candidato do PV, Marcelo Bluma, contratará “alguns cabos”, afirmou a assessoria de comunicação. Por enquanto, a campanha conta com voluntários e está organizando a situação financeira para, a partir de setembro, contratar pessoal para fazer propaganda.
Voluntários – Elizeu Amarilha (PSDC), Suél Ferranti (PSTU), Marcos Alex (PT) e Pedro Pedrossian Filho (PMB), afirmaram que não vão contratar cabos eleitorais nesta campanha, contando com seu quadro de militantes e voluntários.
Segundo Suél, afirmou que continuará adotando o de sempre: utilizar sua militância, quem acredita nas propostas, para ajudarem na campanha. Já Amarilha adotou a postura para economizar e chamar o quadro de filiados do partido.
Da mesma forma, Pedrossian Filho trabalhará somente com voluntários, para reduzir gastos, mas, principalmente, diz, por defender o trabalho de quem acredita na campanha. “E não pagar para apoiar. Queremos fazer diferente”.
Rosana Santos (PSOL) vai seguir apenas com a militância do partido, já que trabalha apenas com voluntários. “Sempre fizemos assim, não tem recurso para isto”, disse Lucien Resende, presidente estadual do PSOL. Mesma situação do candidato Aroldo Figueiró. “Nossa campanha será em busca de conversar com o eleitor, sem contratações”.
Adalto Garcia (PRTB) diz que sem contratações, vai investir na internet, por meio das redes sociais. “O que justifica o candidato gastar milhões? Esta mudança eleitoral precisa ser na prática, dando condições iguais a todos”.
Os candidatos Lauro Davi (PROS) e José Flávio Arce (PCO) também não farão contratações de cabos eleitorais, e apostam na “nova política”, onde a questão financeira e estrutura dos partidos não influenciem na votação dos eleitores. Não tivemos retorno até o final da reportagem, sobre as contratações dos candidatos Alcides Bernal (PP) e Carlos Alberto David (PSC).
Fonte: Campo Grande News