Seis projetos foram votados. Propostas aprovadas abordam combate ao racismo, defesa dos direitos da mulher e memória das mulheres negras. Morte da vereadora completou cinco meses nesta terça
Veja o vídeo acessando ao link da matéria: G1
Cinco meses depois do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro votou, nesta terça-feira (14), projetos de lei (PL) de autoria da parlamentar.
Dos seis projetos, idealizados pela vereadora, que estavam em pauta durante a sessão extraordinária na câmara, cinco foram aprovados e abordam os temas do combate ao racismo, a defesa dos direitos da mulher e a memória das mulheres negras. Todas foram bandeiras da parlamentar em vida. O PL não aprovado foi adiado para uma próxima sessão.
Dentre os projetos, um deles vai atribuir o nome de Marielle à tribuna da Casa, que vai passar a ser Tribuna Marielle Franco. Os parlamentares do PSOL isseram que a mudança foi uma resposta política-institucional ao crime de março deste ano.
Nesta manhã, os pais e a viúva de Marielle estiveram na Secreatria de Segurança Pública, mas não foram recebidos pelo secretário Richard Nunes, nem pelo interventor federal na Segurança Pública do estado, general do Walter Braga Netto.
A Anistia Internacional acompanhou a família durante a visita ao órgão e deixou um ofício exigindo respostas das autoridades para o crime. O caso do assassinato da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes, é tratado como sigiloso pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio.
Jungmann oferece PF para assumir investigações
No domingo (12), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, ofereceu que a Polícia Federal (PF) assuma a investigação da morte de Marielle Franco, no Rio de Janeiro. O presidente Michel Temer autorizou a atuação da PF no caso.
Para que a Polícia Federal assuma as investigações, é preciso que os interventores na área de segurança façam o pedido oficialmente, o que não aconteceu até o momento. Desde fevereiro, o estado do Rio de Janeiro passa por intervenção federal na segurança pública. As informações são do Fantástico.
Fonte: G1