A Secretaria Nacional de Juventude, realizou, nesta terça-feira (24), mais uma oficina de trabalho do diagnóstico sobre a juventude LGBT — estudo que será realizado em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e servirá de respaldo para a elaboração de políticas públicas que melhorem a qualidade de vida desta população. O encontro ocorreu em Belo Horizonte (MG), cidade que representou a região Sudeste no debate.
Participaram do debate o coletivo universitário Primavera nos Dentes, a Organização LGBT de Muriaé (MG), a organização Setor Juventude – Fundarte, o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da Universidade Federal de Minas Gerais, o Núcleo de Direitos Humanos da Universidade Federal de Ouro Preto, o Movimento Diversidade Viçosa, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Espírito Santo (ES), o Conselho Estadual de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do ES, a ONG Pela Vidda – São Paulo, a Secretaria de Estado de Direitos Humanos Políticas para Mulheres e Idosos do Rio de Janeiro e a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
Túlio Cária, articulador de políticas públicas da SNJ no Sudeste explica a importância da participação de todos os estados e municípios. “Fomos em cada estado para reuniões com o governo local, para identificar como era a realidade da juventude LGBT em cada um. Só na plenária de Minas Gerais, nós mobilizamos diversas cidades do interior, onde os problemas mais expressivos ocorrem. As informações colhidas durante esta mobilização também farão parte do relatório do diagnóstico”, completa.
“É muito satisfatório observar a mobilização aqui na região Sudeste no que se refere a participação social. Nós conseguimos reunir importantes instituições que tratam da temática, os estados do Sudeste vieram em peso, além de reunir pessoas com os mais diferentes vieses ideológicos, para contribuir na efetivação dos direitos das pessoas LGBT. Tem sido uma troca muito benéfica e construtiva”, afirmou o coordenador de políticas transversais da Secretaria Nacional de Juventude, Helber Borges.
“O importante neste processo é conseguir mobilizar os diversos segmentos, para obter o retrato mais fiel possível de toda essa diversidade, para que nós possamos traduzir as reais necessidades da juventude LGBT em políticas públicas”, explicou a professora Sylvia Rola, da equipe técnica da UFRJ.
Estão previstas mais três oficinas, uma para cada região do Brasil: Boa Vista (RR) – 02/5, região Norte; Salvador (BA) – 04/05, região Nordeste; Cuiabá (MT) – 15/05, região Centro-Oeste.
Saiba mais
A SNJ vai realizar o Diagnóstico da Juventude LGBT por meio de uma parceria com a UFRJ, para conhecer a realidade e os problemas desta parcela da população. O estudo vai viabilizar políticas de promoção que garantam a qualidade de vida para este grupo. Além de realizar estudos in loco, os pesquisadores vão ouvir a sociedade por meio de oficinas regionais e de um aplicativo que estará disponível para ser baixado em qualquer smartphone.
Fonte: SNJ