Presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), a deputada Aspásia Camargo (PV) sugeriu, durante audiência na última sexta-feira, que um estudo sobre o impacto de grandes eventos realizados nas praias seja feito pelo poder público.
– As praias do Rio são um patrimônio mundial. Temos o dever de monitorar a qualidade não só da água, mas das areias dessas praias. E isso tem muito a ver com a realização de shows e demais eventos na orla – comentou a parlamentar.
O lixo e balneabilidade das praias da zona Sul do Rio foram os principais temas do encontro, realizado em comemoração ao Dia Mundial da Água. O evento aconteceu no Auditório Nelson Carneiro. A presidente da comissão lembrou que tramita na Casa o Projeto de Lei 1.987/13, de sua autoria, que trata da divulgação das informações referente à qualidade das águas e da areia pelo Poder Executivo.
– Aos poucos, as praias foram sumindo do mapa da saúde, o que é inaceitável – declarou.
Presente no debate, o chefe da Diretoria Técnica e Industrial da Comlurb, José Henrique Penido, salientou que é necessário que a população se conscientize sobre o despejo do lixo.
– Temos que encontrar formas de conciliar uma maior conscientização popular com uma excelência de serviços. É o que buscamos – declarou.
Já o analista ambiental do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) Leonardo Daemon lembrou que o Inea monitora 14 praias, com 25 pontos de coleta de informações, seguindo uma legislação antiga.
– A legislação que utilizamos é desatualizada. Temos que trazer novos estudos, em parceria com universidades – revelou.
Também estiveram presentes no evento representantes da Secretaria de Estado de Ambiente, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente do Rio e das associações de moradores de São Conrado, Ipanema e Copacabana, entre outros.
Voluntários fazem simulado de emergência na nova sede do Comitê Rio 2016
Nesta segunda-feira, cerca de 200 funcionários do Comitê Rio 2016 e da Empresa Olímpica Municipal (EOM) participaram de um exercício simulado de situações emergenciais para evacuação de espaços em casos de incêndio na nova sede do Comitê Olímpico Rio 2016. O prédio, localizado na região central da cidade, é a primeira já entregue para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016 a passar por um teste como esse.
Segundo o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) Carlos Arthur Nuzman, o objetivo do simulado é testar a eficiência do Plano de Emergência e Abandono em integração com as Agências de Segurança Pública, Defesa Civil e Ordenamento Urbano.
– Estamos agora funcionado de uma maneira muito mais integrada, o que obviamente facilita a relação com outras autoridades, como com o gabinete do prefeito que fica aqui pertinho. É muito mais fácil conseguirmos realizar essas obras e todas essas outras questões de logística, quando se está mais perto, mais integrado com os serviços públicos – disse Nuzman.
Os voluntários capacitados para participar do treinamento, que apoiará a Brigada de Combate a Incêndio do Rio 2016, tiveram aulas teóricas e práticas de combate e prevenção a incêndio e de primeiros socorros.
A nova sede das empresas ocupa uma área de 20,938 metros quadrados e a construção tem como base uma tecnologia modular, que permite a montagem mais rápida e a possibilidade de desmontagem e reutilização após o período dos jogos.
O prédio também conta com um sistema de aproveitamento de água da chuva e economia de energia. O sistema de ar-condicionado foi feito com componentes eletromagnéticos para reduzir o custo de energia e controle de temperatura por setores. A iluminação é feita com luminárias de led, que têm baixo consumo de energia. Além disso, os vidros reflexivos, que permitem melhor aproveitamento da luz natural.
Com informações da Agência Brasil