O Globo revela, em sua manchete, que a trégua na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China pode afetar o Brasil. O matutino explica que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping entraram em um acordo que vai durar 90 dias: os EUA se comprometeram a não elevar tarifas em janeiro e a China vai comprar mais produtos americanos.
O acordo pode afetar negativamente o Brasil porque o país é concorrente dos EUA nas vendas de soja, milho e frango. “Acordo EUA-China deve afetar exportações do Brasil”, destaca o título principal do Globo.
Na sua manchete, O Estado de S.Paulo afirma que, mesmo diante da crise atual, membros do Legislativo de ao menos quatro estados e do Distrito Federal aprovaram projetos que, somados, vão gerar impactos de R$ 1,1 bilhão por ano aos cofres públicos.
O Estadão comenta que as pautas prejudicam a gestão dos novos governadores e são verdadeiras “bombas fiscais”. Em Minas Gerais, por exemplo, a Assembleia Legislativa aprovou aumento na remuneração dos servidores que terá impacto anual de R$ 122,5 milhões. “‘Bombas fiscais’ ameaçam governadores eleitos”, sublinha a manchete do Estadão.
A Folha de S.Paulo informa que quase 70% das vagas disponíveis para residência em medicina da família estão ociosas no Brasil. Segundo o matutino, a baixa remuneração e a pouca atratividade da carreira contribuem para a quantidade de vagas ociosas. Em cinco anos, o número de postos para essa especialidade cresceu mais de 260%, mas o governo esbarra na dificuldade de preencher as vagas.
O problema estava sendo resolvido com a contratação de médicos cubanos no programa Mais Médicos, mas a Folha lembra que os profissionais se retiraram do programa após as declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro, sempre crítico ao país. “Medicina da família tem 70% das vagas sem interessados”, aponta a manchete da Folha.