O governo Bolsonaro está cumprindo o que prometeu durante a campanha. Segue implantando fielmente o programa de governo proposto na disputa presidencial. Esse é exatamente o problema.
Distraídos, os brasileiros discutiam apenas as pautas de combate à violência e das questões morais. Outras assuntos, fundamentais para todos, foram deixados de lado. A pauta ambiental foi um exemplo.
Não para o Partido Verde, que juntou-se a outras vozes para para alertar sobre o retrocesso que se avizinhava. O atual desmonte dos órgãos responsáveis pela fiscalização ambiental era uma pedra cantada.
A bancada do agronegócio cresceu eleitoralmente, trazendo no seu bojo radicais que combatem o meio ambiente. O aumento da área para a pecuária e para a agricultura extensiva passou a ser política de governo. A valorização da exportação de commodities passou a ser uma causa. Diminuir reservas ambientais e explorar terras indígenas virou objetivo.
Os exemplos são inúmeros: fecham agências de fiscalização; tentam alterar a legislação; propagam a riqueza para justificar a destruição; justificam os desmatamentos; poluem e secam nossas águas. Mas o Partido Verde, como sempre, vai continuar na linha de frente em defesa do meio ambiente.
No Congresso vamos nos juntar a outras vozes e denunciar os crimes ambientais patrocinados pelo Estado. Participaremos de fóruns nacionais e internacionais para evitar o desmonte. Todos os nossos canais de comunicação vão ser utilizados para alertar sempre os ataques irresponsáveis e nocivos à natureza. Gritaremos para proteger nossas águas, nossos bichos, nossa vida. E vamos contar sempre com uma aliada fundamental: a própria natureza, que reage com fúria por causa das perdas. É um recado para tentar evitar o pior.
Os adversários são poderosos, mas estamos do lado certo. Vamos continuar combatendo a ganância e a insensatez. Mostrando que é possível produzir em harmonia com o meio ambiente, com sustentabilidade. Essa é a essência Partido Verde.