O objetivo do seminário no Chile é reunir as melhores práticas mundiais de envelhecimento ativo para serem adaptadas e implementadas naquele país. Por isso, o convite de levar ao conhecimento da comunidade internacional a experiência próspera da certificação de Pato Branco como Cidade Amiga do Idoso.
“Em Pato Branco, o diferencial no modelo de gestão é a participação da sociedade civil organizada, através dos clubes de serviço como o Rotary, com presença da Administração Municipal, Conselho Municipal do Idoso e universidades”, comentou Leandre.
“A OMS pretende levar o programa Cidade Amiga do Idoso para todo o Paraná, para que seja uma política de Estado, como já anunciada pelo governador eleito, Ratinho Junior”, acrescentou Leandre.
“Eu vejo o programa Cidade Amiga do Idoso em nosso município como uma inovação no campo de política públicas voltadas às pessoas idosas. Em especial, pelo envolvimento da sociedade civil organizada, através dos clubes de Rotary e também das universidades”, afirmou Anne.
Na quarta-feira (21), a deputada Leandre participou de uma reunião com os representantes do escritório da OMS do Brasil e de Genebra para traçar um plano de ação para 2019 na área.
“O governo do Chile assumiu o envelhecimento da população como tema a ser enfrentado como prioridade entre as políticas de Estado. Assim, vai aderir ao Programa Cidade Amiga do Idoso, da OMS, e o implementará em âmbito nacional”, contou a deputada logo após a reunião.
Na bagagem
De volta ao Brasil nos próximos dias, Leandre afirma trazer na bagagem a preocupação e o empenho em debater e conseguir a Ratificação da Convenção Interamericana dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas no Congresso Nacional, pois a temática faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).
“O Chile é um dos países mais desenvolvidos da América Latina. E a preocupação deles em debater os impactos que o envelhecimento traz para a área de saúde de uma nação e a necessidade de preparar os profissionais e as famílias para cuidar das pessoas idosas mostra que o nosso empenho no debate sobre o envelhecimento ativo, aqui no Brasil, está muito a frente”, concluiu.