Ministro do Meio Ambiente e procurador-geral do Maranhão debatem licenciamento e questões climáticas em seminário sobre sustentabilidade.
DA REDAÇÃO
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, declarou nesta sexta-feira (2/6) que impedirá retrocessos na legislação ambiental. Em evento na sede do Ministério Público do Maranhão, em São Luís, Sarney Filho e o procurador-geral de Justiça do Estado, Luiz Gonzaga Martins Coelho, debateram a elaboração da Lei Geral de Licenciamento Ambiental e questões como os esforços globais para conter a mudança do clima.
Na ocasião, Martins Coelho entregou carta em que manifesta preocupação com “as investidas do agronegócio contra a legislação ambiental brasileira” e se solidariza com a resistência do MMA. “Temos resistido e, além do apoio da sociedade civil, o Ministério Público tem sido um grande parceiro”, declarou o ministro. Sarney Filho ressaltou que a proposta encabeçada pelo MMA dará celeridade ao licenciamento e, ao mesmo tempo, conservará o bem ambiental.
O engajamento para conter o aquecimento global também foi abordado no encontro. Ao comentar a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre mudança do clima, Sarney Filho frisou que o Brasil manterá sua liderança mundial com as diversas ações já em andamento no país para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. “Seguiremos firmes para cumprir as metas ousadas que o Brasil assumiu”, afirmou o ministro.
A3P
O evento destacou, também, a adesão do MP-MA à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que norteia as políticas de sustentabilidade em órgãos públicos desde 1999. A adesão foi assinada em março deste ano. “A administração pública consome grande quantidade de bens e serviços, e precisa dar à sociedade exemplo de boas práticas”, explicou o ministro. “Tenho certeza de que o MP-MA cumprirá a missão de tornar sua gestão mais sustentável.”
O procurador-geral enfatizou a importância das ações de sustentabilidade e os resultados alcançados. Segundo ele, nos últimos dois anos, o Ministério Público do Maranhão economizou R$ 3,7 milhões em gastos com energia após adotar medidas de economia. Martins Coelho acrescentou que outras ações voltadas para a redução no consumo de água e para a coleta seletiva de resíduos também estão entre as prioridades do órgão.
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Fonte: Ministério do Meio Ambiente