Se perfilando na corrida eleitoral como o candidato independente a prefeito, Marcelo Bluma (PV) aproveita a formação em engenharia para prometer tirar Campo Grande do buraco, defende tratar a cidade na saúde e quer o consumo de álcool fora das ruas e praças.
Na segunda candidatura a prefeito e com três mandatos de vereador na trajetória, ele afirma que vê o eleitor mais criterioso e acredita que isso possa resultar em novas escolhas.
“Estou feliz, animado. Falando exatamente o que penso sobre todas as questões. O fato de o Partido Verde e a Rede Sustentabilidade não fazerem parte nem do governo municipal e nem do estadual dá a nós uma tranquilidade muito grande por conta de ser um projeto independente”, afirma.
Saúde – O candidato divide as propostas para o tema em curto e médio prazo. Primeiro, adotar modelo de gestão da estrutura da rede pública. Depois, cuidar da saúde da cidade. “A situação da saúde de Campo Grande hoje se compara ao time bom, mas que não ganha campeonato. Não adianta inventar, tem candidatos com ideias mirabolantes, que não vai resolver. O problema é de gestão”, diz.
Para médio prazo, quer um esforço concentrado de todos os setores, com medidas como destinação correta do lixo, controle de poluição nos córregos, melhoria no trânsito e ampliação da produção de produtos orgânicos. “A cidade precisa ser construída para favorecer a saúde e não a doença”, diz.
Segurança – Bluma quer a Guarda Municipal atuando especificamente nos locais da administração pública, como creches, escolas e postos, além de investimento em monitoramento por câmeras.
“O município precisa organizar a sua Guarda Municipal para cuidar dos ‘próprios’ municipais. Fazendo essa atividade, o que ela puder ajudar na segurança da população, ela pode fazer, mas o prefeito precisa cobrar do governador que a Polícia Militar funcione e faça seu papel, assim como a Polícia Civil precisa solucionar os crimes”, afirma.
Ele ainda defende que a administração municipal aperfeiçoe a Lei Seca. “Para que o álcool não esteja nas ruas. Minha visão é a de muitos países do mundo que raciocina o seguinte: rua, praça, espaço público não é lugar de consumo de álcool. Você não pode beber, tem que ser proibido. Não sou obrigado a ver o sujeito enchendo a cara”, salienta o candidato. O consumo de bebida alcoólica seria em espaços como domicílio, restaurantes, clubes.
Educação – “Na educação, a gente precisa avançar nas escolas em tempo integral. E há um desafio muito grandes que os candidatos a prefeito precisam estar cientes. Até 2022 o município vai ser obrigado a dar educação infantil para a criança de zero a seis anos. A ideia no passado era recreação o dia inteiro, no conceito atual, a criança vai ter que receber educação infantil”, afirma Bluma.
Câmara – Segundo o candidato, é preciso que o prefeito e os vereadores tenham relacionamento de repeito, sem troca de favores. “Por ter sido vereador, não terei dificuldade no relacionamento com a Câmara de Vereadores, não será um relacionamento de toma lá da cá porque eu não concordo com essa lógica. Eu irei à Câmara todas vezes que necessário sem soberba, com a humildade que o prefeito tem que ter”, diz.
Marcelo Bluma, 53 anos, é casado e tem dois filhos. O candidato tem formação em Engenharia Civil e Direito. Ele cumpriu três mandatos de vereador e disputou a eleição para prefeito em 2012. “Voltei para as minhas atividades na iniciativa privada, não ocupo nenhum cargo público e sou presidente estadual do partido em Mato Grosso do Sul”.
O Campo Grande News promove rodada de entrevistas com os postulantes ao cargo de chefe do Paço Municipal.
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