Desde março 2015 venho falando aqui no facebook, no twitter, em jornais (por exemplo, artigo “O Nó de Brasília” na Folha) sobre as 5 possíveis saídas para a crise que os últimos governos federais provocaram no país. Relembrando mais uma vez, pois água mole em pedra dura e nem tão dura, tanto bate até que fura…
1. Saída 1. Renúncia.
2. Saída 2. Impeachment.
3. Saída 3. TSE…
4. Saída 4. Desfiliação/programa de emergência/não intervenção nas investigações/ não intervenção nas eleições 2016 e 2018.
5. Saída 5. Não fazer nada e o Brasil vai se arrastando para 2018.
Quem leu os textos ou conversou comigo na rua sabe minha preferência pela saída 4. Embora todas sejam legitimas e constitucionais a saída 4, conciliadora e sem atrapalhar as investigações em curso, é a menos traumática e que pode produzir efeitos terapêuticos mais rapidamente, conduzindo o Brasil para uma escolha mais pensada em 2018.
Não ia falar disto na véspera do carnaval… Mas sou obrigado, pois hoje os jornais Folha de São Paulo e UOL trazem com grande destaque que algo deste tipo foi avaliado em dezembro de 2015 pelo executivo federal. Ver Folha de São Paulo, 1/2/2016, página A5, em texto de Daniela Lima e Marina Dias.
Se foi avaliado e não adotado, por enquanto, quer dizer que não é um “desatino oposicionista”. Pode e deve ser avaliado novamente.
De que depende então? Da conjuntura com explosões de minas terrestres a cada dia, e do desprendimento de ambições imediatas das duas partes, governo e oposição.
Fonte : Facebook do Eduardo Jorge