Durante a campanha 2014 o PV insistentemente mostrou a viabilidade imediata da energia solar no Brasil. A mais limpa, a mais renovável, a mais abundante, a de menor impacto social e ambiental. Com os custos caindo rapidamente no mundo e com sua eficiência subindo na mesma proporção.
Dissemos que em 2020 ela já poderia concorrer em todos os aspectos e bater todas as rivais e sempre com incrível vantagem ambiental. Melhor, com a democratização da geração da energia. É a revolução técnica e democrática na geração de energia do século XXI. É o crepúsculo dos grandes monopólios de geradores de energia, seja via combustível fóssil (carvão, petróleo, etc), seja via megaempreendimentos hidroelétricos de grande impacto negativo social e ambiental.
Para a candidata Dilma isto era fantasia, utopia, e até brincou dizendo que energia solar era energia de boutique!
Pois bem, o Ministério das Minas e Energia anuncia que vai instalar ainda este ano (2015!) um sistema de boias solares em duas grandes usinas hidroelétricas, Sobradinho na Bahia e Balbina na Amazônia. Elas vão gerar 15.000 megawatts (MW), capacidade superior a potência máxima das gigantes, polêmicas e agressivas Belo Monte e Jirau. No caso de Balbina que destruiu 2.360 quilômetros quadrados de floresta amazônica, um dos mais aberrantes desastres da Ditadura Militar, para gerar ridículos 250 MW!
A Votorantin também vai fazer projeto semelhante em Minas Gerais.
Outro estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra que 287 gigawatts (GW) podem ser gerados no Brasil só nas áreas residenciais. Isto é duas vezes o consumo atual de todas as residências brasileiras. Estudo semelhante do Greenpeace já havia provado isto era só consultar.
Energia de boutique, hem?
A aposta do PV está se mostrando acertada. Mais uma vez.
A energia solar é a energia do século XXI.
Eduardo Jorge.