OMS destaca que 70 mil mulheres por ano morrem em decorrência do aborto inseguro
Para o autor da Lei do Planejamento Familiar e candidato à Presidência da República Eduardo Jorge, a posição do Partido Verde 43 (PV) em relação ao tema é ampliar a oferta no Sistema Único de Saúde (SUS). “A consciência dos casais de que é possível planejar os filhos que eu posso e quero ter. Esta é nossa posição, é minha posição pessoal e a minha posição enquanto um dos parlamentares responsáveis pela lei de planejamento familiar” diz o presidenciável.
O planejamento familiar consiste, entre outras ações, na educação sexual nas escolas e no fortalecimento das ligações familiares. Com a proposta de ampliação da oferta desse serviço no SUS, o PV espera reduzir número de abortos, que hoje chega a 900 mil interrupções de gravidez no Brasil.
“A interrupção da gravidez é falta ou falha do planejamento. A prática do aborto é sempre traumática para a mulher que por alguma razão se vê obrigada a praticá-lo, nós não podemos ignorar o sofrimento de muitas mulheres. Queremos a regulamentação do aborto, estabelecendo regras e limites de idade gestacional, que permitam a mulher e seu companheiro seguirem esse caminho com segurança”, afirma Eduardo Jorge.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 120 milhões de mulheres desejam evitar a gravidez e 20 milhões de abortos inseguros são praticados no mundo. Segundo a OMS, isso acarreta na morte de quase 70 mil mulheres todos os anos.