Com o slogan “Melhorar e mudar o mundo!”, os verdes de toda Europa estiveram empenhados, du¬rante os últimos meses, em por em prática um virtuoso programa denominado “Universidade Verde de Verão”, aglomerando pessoas em atividades que envolveram uma série de conferên¬cias temáticas, em dezenas de países do continente, discu¬tindo, principalmente, assuntos envolvendo as questões ambientais, o convívio coletivo harmonioso e as liberdades individuais.
Levantar experiências de ativistas verdes em toda a Europa e traçar um caminho para construir um significativo e amplo apoio público para as ambiciosas metas de combate às alterações climáticas, foi uma das premissas do programa.
Em Portugal, por exemplo, o programa Universidade Verde de Verão discutiu o ambientalismo no país e na Europa, depois da Rio + 20. No Reino Unido os Jovens Verdes realizaram oficinas, palestras e atividades sobre a democracia direta, a cidadania e as eleições europeias, além de eventos sociais e noites interculturais que congregaram jovens verdes da Irlanda, País de Gales, Escócia e Inglaterra.
Já a Fundação Verde Europeia organizou, com o apoio da Fundação Verde da Irlanda, uma versão da Universidade Verde de Verão em Carnsore (Irlanda), cidade com um sig¬nificado muito forte para os ambientalistas irlandeses, visto que foi lá, em um passado não muito remoto, que surgiu o movimento verde, originado na luta vencedora contra a instalação de uma usina nuclear na cidade.
Durante vários meses, em países como a França, Dinamarca, Suécia, Áustria, Croácia, Hungria, Bélgica, Espanha, entre outros do continente, o movimento originado pelas Universidades Verdes de Verão foi intenso e um tanto quanto proposital. Isto porque, além das eleições locais que ainda se realizarão em 2013, em 2014 acontecerão as eleições para o Parlamento Europeu e, o projeto em questão, na verdade, foi também uma grande iniciativa de mobilização que, diga de passagem, os ver¬des europeus sabem fazer com muita competência.
Partido Verde da Letônia não quer aumento de imposto sobre GLT
Os verdes da Letônia criticaram a proposta orçamentária do Governo e decidiram votar contra, devido ao aumento do imposto sobre o GLP. A argumentação é que o aumento do imposto é uma decisão negativa não só para economia, incentivará também o maior uso do diesel e gasolina, o que deverá afetar a qualidade do ar e a saúde pública, especialmente nas grandes cidades.
O GLP, além de ser menos poluente, não contêm metais pesados, em vista da gaso-lina e do diesel. O PV Letão defende que a equiparação de preço dessas fontes de energia é um equivoco lembrando que, nos últimos anos, por incentivo governamen-tal, muitas pessoas e empresas optaram por adaptar seus veículos ao uso do gás natural (GLP), investindo recursos consideráveis. Para os verdes “ficou claro que a intenção do atual Governo é incentivar o maior uso de diesel e gasolina, inviabilizando economicamente o uso do GLP, em veículos”.
Deputada do Partido Verde é presa em protesto no Reino Unido
Centenas de pessoas envolveram-se em distúrbios com a polícia, no ultimo dia 19 de agosto, na vila Balcombe, no sul do Reino Unido. Os manifestantes protestavam contra a extração de gás de xisto por fraturação hidráulica, internacionalmente conhecido por “fracking”. Mais de vinte pessoas foram deti¬das na manifestação, entre elas a deputada do Partido Verde Inglês, Caroline Lucas e seu filho.
Os protestos contra a Fraturação Hidráulica aconteceram em todo o Reino Unido. A deputada garantiu que protestava pacificamente, alegando que a extração de gás de xisto “vai provocar danos por várias décadas”. Natalie Bennett, líder do Partido Verde da Inglaterra e País de Gales, disse que ” os verdes apoiam a deputada Caroline Lucas por sua postura corajosa contra o fracking. Estamos todos solidários com Ca-roline e seu filho que estavam protestando pacificamente quando foram presos”.
Incidente em usina nuclear é questionado pelos verdes de Luxemburgo
O porta voz para política energética do Partido Verde de Luxemburgo, o eurodeputado Henri Kox, solicitou uma investigação pedindo explicação detalhada ao Governo sobre o vazamento em um tanque de ácido clorídrico, ocorrido na Usina Nuclear de Cattenom. O produto retirado através de um duto, sobre uma das torres de arrefecimento, vazou e 58 metros cúbi¬cos se infiltraram no solo.
O incidente foi comunicado pela Comissão Reguladora Nuclear ASN quase uma semana após o ocorrido. Henri Kox salientou que este é mais um sinal de desleixo e deficiências graves nos planos de segurança e dos sistemas de monitoramento em Cattenom aonde, em fevereiro de 2011, rachaduras foram encontradas na face do concreto que apoia as bombas de abastecimento de água para os reatores Moselle n º 1 e 2. Esta anomalia, na época, foi classificada no nível 1 na escala INES.
Partido Verde Austríaco faz campanha com carro elétrico
Com um Opel Ampera – veículo elétrico de alcance estendido – e com o slogan de campanha “Ambiente Limpo, Política Limpa”, a porta voz dos Verdes no Parlamento Federal Austrí-aco, Eva Glawischnig, juntamente com sua equipe, percorrerá o país na fase final da campanha eleitoral parla-mentar de 2013.
O PV Austríaco acredita que a campanha eleitoral verde (móvel) deste ano é uma oportunidade para os eleitores formularem perguntas e ideias em um ambiente descontraído, compartilhando suas sugestões, pensamentos, preocupações e desejos através de uma conversa direta e no próprio convívio. Eva Glawischnig acredita que “ é hora de tomar um novo caminho, e este caminho deve ser moldado pelas pessoas que vivem o cotidiano do país. Juntos, podemos tomar o futuro da Áustria nas mãos.”, salienta a líder dos Verdes. A reta final da campanha começa no dia 30 agosto, em Viena, com um evento no Parlamento.
Eleições 2013: PV Australiano defende politica de asilo mais branda
A líder do Partido Verde Australiano, Senadora Christine Milne, lançou oficialmente, no último sábado (23/8), no Centro de Convenções Nacional, em Canberra, a campanha eleitoral da legenda, prometendo uma minuciosa investigação no Senado para analisar as implicações legais, financeiras e morais da política para refugiados mantida pelo atual governo.
Segundo Milne, as políticas dos Verdes para os refugiados poderiam economi¬zar 3.200 milhões dólares, visto que elas ruduziriam o número de pessoas na detenção, causando uma significativa redução nos custos de funcionamento dos alojamento. Em seu primeiro lançamento nacional de campanha como líder do Par¬tido Verde, a senadora Milne também prometeu, em referência ao poluidor transporte ferroviário de carvão, apresentar uma “Lei do Ar Limpo”, que irá definir normas nacionais de qualidade do ar. As eleições australianas ocorreram no próximo dia 7 de setembro.
PV Mexicano quer GLP substituindo a lenha de uso doméstico
O porta-voz do Partido Ecologista Verde do México, deputado Arturo Escobar e Vega, disse estar trabalhando pela adequação dos preços do GLP, em abundancia em seu país, para servir de substituto à madeira, visto que, entre 25 e 28 milhões de mexica¬nos usam lenha como combus¬tível doméstico, causando danos à saúde e ao meio ambiente.
O parlamentar verde reconheceu a importância da indústria do GLP, que pode proporcionar melhores condições de vida aos consumidores de energia domestica, visto que o impacto ecológico do uso de lenha é muito mais grave. Argumentou que, para isso, é necessário um política capaz de convencer a sociedade sobre os efeitos nocivos do consumo da lenha e os benefícios (paliativos) na utilização do GLP.
Fonte PV.SP (fontes desta Edição: Eurogreens – P.E.V.M – Green Party UK – The Greens Australia – Die Grunen Áustria – Déi Gréng – Latvijas Zala Partij )Fontes desta Edição: Eurogreens – P.E.V.M – Green Party UK – The Greens Australia – Die Grunen Áustria – Déi Gréng – Latvijas Zala Partij