A luta continua. É esse o sentimento que define o Partido Verde ao completar 33 anos de existência. Partido de vanguarda que desde sua criação defende bandeiras que hoje afetam de forma cada vez mais drástica a população.
Os principais aspectos programáticos que o Partido levanta são o desenvolvimento sustentável e a diminuição da desigualdade social. Além disso, o PV defende o pacifismo, o federalismo, o parlamentarismo, a democracia direta, uma reforma agrária ecológica, o imposto negativo, a democratização da mídia e o fortalecimento do poder local.
Esses ideais, nascidos em meados dos anos 80, mais precisamente em 1986, revelam o papel relevante e estratégico do PV ao trazer à luz tais discussões.
O Brasil que acabou de sair das urnas, após eleições complicadas, revelou como a desinformação junto com a falta de cultura política levou ao poder homens com ideias retrógradas que afetam os direitos já adquiridos a muito custo e luta pela população LGBT, além do absurdo retrocesso de ofertar ao ministério da Agricultura a tarefa delicada de demarcar as terras dos índios. Sem falar do fim do Ministério da Cultura. Para citar alguns exemplos.
Seguimos na resistência. O Partido Verde segue firme com o papel de unir forças e sobreviver a esse sistema político partidário tão decadente. O PV, ao longo desses 33 anos, ganhou a robustez e a capacidade necessárias para alcançar vitórias ambientais para o Brasil, como a assinatura do Acordo de Paris.
Em depoimento, um dos fundadores do Partido Verde, Fernando Gabeira, falou com orgulho da resistência do PV: “o PV tem demonstrado essa capacidade de sobreviver num sistema político tão decadente e incapaz de responder às necessidades da sociedade como é o brasileiro hoje”.
Muitas peças do quebra-cabeça político do que será a democracia e a nova gestão do poder executivo ainda estão perdidas em conjecturas, fake news, boatos, mentiras e desmentidos. Hoje, as bancadas mais influentes da Esplanada – evangélica, a do agronegócio e a da segurança pública têm maioria absoluta na Casa do Povo. Esses parlamentares já estão dando o tom da transição e é com eles que o novo chefe do executivo terá que negociar.
Na maturidade desses 33 anos de Partido Verde, seguimos atentos à nova configuração política brasileira bem como aos pontos em que devemos prestar atenção para assegurarmos os avanços do ideário verde nas bandeiras da igualdade, cultura de paz, diversidade e meio ambiente.
Fonte: ASCOM FVHD
